Uma das vias mais utilizadas por moradores da região e
turistas na alta temporada é a estrada Geral do Farol, em Laguna, um dos
lugares mais conhecidos do sul do estado.
Para chegar à localidade é preciso passar por um acesso
ainda em obras. São cerca de 800 metros de via em chão batido e mais uma vês a obra de a pavimentação
esbarra nos órgão ambientais.
Terça Feira (23) Governador Raimundo Colombo e o Vice
Eduardo Moreira entregam Ordem de Serviço para conclusão da obra, mas veio a
surpresa, ontem (29) O Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) embargou a obra.
A coluna Contexrto de Priscila Loch no Jornal Notisul
repercute com maior detalhes situação.
Veja na íntegra
Balde
de água fria
Contexto, por Priscila Loch noNotisul
É inacreditável! Menos de uma semana depois de ser
autorizada, a obra de asfaltamento da Estrada do Farol de Santa Marta, em
Laguna, já parou.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio) determinou que a BCL Empreendimentos suspendesse a atividade de
terraplanagem “em área de duna e restinga na APA da Baleia Franca” e apresente
licença ambiental para intervenção no local. O estranho nisso tudo é que em
2015 os representantes da Fundação de Meio Ambiente (Fatma) apontaram 32
inconsistências ambientais no projeto, todas resolvidas com muito cuidado e
tempo. “Sabiam há tempo que houve edital, prazos contratuais obedecendo a
legislação… A Fatma exigiu condicionantes ambientais a mais. E só agora e de
novo?”, lamenta o prefeito Mauro Candemil, que acompanha esse assunto de perto
desde que foi secretário regional pela primeira vez.
Na Secretaria de Estado da
Infraestrutura, a informação na noite de ontem era que toda a documentação
solicitada já está para análise, inclusive as licenças ambientais expedidas
para obra. Com todo respeito aos órgãos ambientais, impedir essa obra é ir
contra o desenvolvimento, e não necessariamente o desenvolvimento é contra o meio
ambiente.
Os moradores e frequentadores do Farol acreditavam que dessa vez a
obra sairia do papel, com conclusão até o fim deste ano. Como diria o
ex-governador Luiz Henrique da Silveira, só pode ter caveiras de burro
enterradas no local. Enquanto isso, tem ricaços construindo quase dentro do mar
por aí.
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