A 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
será finalizada nesta sexta-feira e, até o momento, tem resultado abaixo do
esperado, portanto é responsabilidade também do cidadão procurar os postos de
saúde e se imunizar.
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica
de SC Imbituba tem um caso confirmado sem óbito.
Veja matéria completa no DS:
Primeira morte por gripe A é registrada na Amurel
Por DS
A região teve o primeiro óbito por Influenza A neste
ano, confirmado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC. A morte foi
em Santa Rosa de Lima. O número de casos da doença também teve aumento, segundo
o relatório mais recente da Dive.
Mais dois casos foram registrados em Braço do Norte,
que agora soma três; dois casos em Santa Rosa de Lima, onde houve o primeiro
óbito; e um caso em Gravatal, que até então não tinha pacientes com a doença.
Sangão segue com dois casos de Influenza A, Tubarão com três e Capivari de
Baixo, Gravatal, Imbituba e Jaguaruna com um cada.
De 1º de janeiro a 20 de maio de 2017 foram notificados
491 casos suspeitos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em Santa
Catarina. Destes, 94 (19,1%) foram confirmados para Influenza. Outros 297
(60,5%) casos de SRAG tiveram resultado negativo para Influenza A e B e 45
(9,2%) casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial.
Dos 94 casos de SRAG confirmados como Influenza, 60
apresentaram algum fator de risco associado. Sessenta e seis evoluíram para a
cura, 14 ainda estão aguardando a evolução e 11 óbitos foram confirmados. Vinte
pacientes não fizeram uso do antiviral oseltamivir (Tamiflu) e 74 fizeram uso
de antiviral em até cinco dias após o início dos sintomas de síndrome gripal
(febre, tosse ou dor de garganta e pelo menos mais um dos sintomas: mialgia,
cefaleia ou artralgia).
Até o dia 20 deste mês, foram notificados 58 óbitos por
SRAG, sendo 11 casos confirmados pelo vírus Influenza A. Os 11 óbitos
acometeram pacientes residentes em Florianópolis (dois casos), Caçador (dois
casos), Águas Mornas, Blumenau, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Santa Rosa de
Lima e São Miguel do Oeste (um caso cada).
Dos 11 óbitos de SRAG por influenza, oito (72,7%)
apresentaram algum fator de risco para agravamento e três (27,3%) não
apresentaram fator de risco associado. Oito fizeram uso de oseltamivir em média
quatro dias após o início dos sintomas.
Análise da Dive
Segundo a diretoria, o perfil de casos e óbitos de SRAG
em 2017 até o momento indica a circulação maior do vírus Influenza subtipo A
H3N2, acometendo idosos e adultos com comorbidades (doentes crônicos e obesos).
Esses grupos possuem uma tendência maior a apresentarem complicações quando
infectados pelo vírus Influenza, por isso a importância de procurarem o serviço
de saúde mais próximo da residência aos primeiros sinais e sintomas de gripe,
para o tratamento adequado.
Vacinação será encerrada amanhã
A 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
será finalizada nesta sexta-feira, e, até o momento, tem resultado abaixo do
esperado.
Em Tubarão, segundo os dados mais recentes da Fundação
Municipal de Saúde, foram vacinadas até ontem 4.084 (77%) crianças, 2.262 (82%)
trabalhadores de saúde, 955 (96%) gestantes, 155 (95%) puérperas e 11.968 (99%)
idosos, atingindo 94% da meta geral na Cidade Azul. Também foram vacinados
1.207 professores.
Já no Estado, 379.467 pessoas ainda não foram
imunizadas. Elas pertencem aos grupos prioritários, que incluem idosos,
crianças de seis meses e menores de cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres
até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, professores e indígenas. A
cobertura vacinal, até o momento, é de 72,16%, e a meta é que ela chegue pelo
menos a 90%.
“Esse resultado está abaixo do esperado para o período,
já que a meta da campanha é imunizar 95% da população-alvo. Nossa maior
preocupação é com a prevenção, imunizando essas pessoas, que são as mais
vulneráveis em relação à exposição ao vírus Influenza”, afirma Vanessa Vieira
da Silva, gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica
(Dive) da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Além dos grupos de risco, também devem se vacinar
indivíduos que apresentem: pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias;
nefropatias; hepatopatias; doenças hematológicas; distúrbios metabólicos;
transtornos neurológicos e do desenvolvimento (como epilepsia, paralisia
cerebral, síndrome de Down, entre outros); obesidade; imunossupressão associada
a medicamentos; neoplasias; HIV/aids; e pacientes com tuberculose, de todas as
formas.
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