A carioca Juliani Costa, 29 anos, que estava em estado
crítico em hospital dos EUA após o barco em que estava junto com o imbitubense
André Maynart Costa, 37 anos, envolver-se em um grave acidente na noite de
sábado (20), em Fort Lauderdale, teve os aparelhos desligados na tarde desta
segunda (22). O imbitubense continua hospitalizado e seu estado é gravíssimo.
Informações extraoficiais indicam que ele já teve decretada morte cerebral por
um dos médicos.
André e Juliana estavam em um catamarã que foi atingido
bruscamente por outro barco, por volta de 22h30min do último sábado (20), na
Intracoastal Waterway, em Fort Lauderdale, região Sul da Flórida. De acordo com
informações das autoridades locais, os brasileiros estavam em um catamarã baixo
de 22 pés e foram atingidos por trás por uma lancha de 32 pés, cujo piloto era
conhecido de André, que é natural de Imbituba. O baque foi tão forte que a
lancha atravessou o catamarã e acertou em cheio a cabeça do casal
Os dois foram levados em estado grave para o Broward Health
Medical Center e permanecem ligados a aparelhos. André e a família são
conhecidos no bairro Vila Nova, em Imbituba, onde residiam e tinham comércio.
Atualmente, somente o pai de André permanece residindo no município.
Segundo Alberto Antunes, amigo próximo do imbitubense,
o primeiro médico que o atendeu informou a morte cerebral e inclusive queria
desligar os aparelhos neste domingo, porém, um segundo médico decidiu aguardar
mais 24 horas.
Nesta segunda (22), foi criada uma página no GofundMe
em nome do André Neves para ajudar nas despesas hospitalares. Para apoiar,
acesse gofundme.com/andre-maynard-neves.
O piloto do outro barco, que mora com o brasileiro, o
sul-africano Max Irvine, 36, de Deerfield Beach, estava pilotando a lancha
acompanhado de Amanda Macke, 34, de Fort Lauderdale, e não tiveram ferimentos
graves, segundo as autoridades.
Um ponto levantado por um amigo ,sobre as causas do
acidente foi o fato de o catamarã só ter se danificado na parte traseira, onde
a lancha bateu, o que contraria a informação dada por outros veículos de
comunicação, de que o brasileiro estaria em alta velocidade. “Se o André
estivesse com uma velocidade superior ao limite, o acidente não teria ocorrido
desta forma. Ele provavelmente teria batido a frente em algum lugar ou a
pancada não teria sido da forma como foi”, destacou o amigo.
“Eu conheço o André há anos. Ele mora na Flórida há
mais de 20 anos e sempre gostou de barcos, adorava velejar. Sempre foi muito
cuidadoso com isso. Não passava do limite de velocidade e mantinha sempre o
barco em ordem. Ele trabalhava com revenda de barcos e entendia tudo de barcos,
de navegação. As luzes estavam funcionando perfeitamente”, declarou.
Ele disse ainda que também estava andando de barco horas
antes e em contato com André. “Estávamos passeando. Ele no barco dele e eu no
meu. Ele estava com o filho e amigos. Eu voltei e horas depois ele deixou todo
mundo em casa e provavelmente saiu de novo. Ele estava inclusive com o filho
Logan, 4 anos e meio, e outras crianças no mesmo barco horas antes”.
Safe Boating Week
O acidente aconteceu justo no dia em que começou a Safe
Boating Week, Semana de Campanha para a Segurança Desportiva de Navegação na
Flórida, que começou sábado e foi mencionada pelo governador Rick Scott para
coincidir com a Semana Nacional da Campanha.
De acordo com a FWC, houve 714 relatos de acidentes de
barco na Flórida no ano passado, que resultou na morte de 67 pessoas.
Fonte: Gazeta Brazilian News
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