Vital do
Rêgo Filho é investigado na Lava Jato em inquérito que apura suspeita de
esquema para impedir convocações de empreiteiras
Dos nove ministros titulares do Tribunal de Contas da
União (TCU) – órgão auxiliar do Congresso que analisa e julga as contas dos
administradores de recursos públicos federais –, quatro são investigados ou
foram citados em inquéritos que apuram prática de corrupção.
Atual presidente da Corte, o ministro Raimundo Carreiro
é formalmente investigado no inquérito de Angra 3, no âmbito da Lava Jato. De
acordo com o delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, R$ 1 milhão em espécie teriam
sido requeridos por Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz. Segundo o
colaborador, podia-se aventar que os recursos teriam como destinatário
Carreiro, relator do processo referente à usina.
Ricardo Pessoa disse que o objetivo do repasse a Tiago
Cedraz seria evitar embaraços à licitação para a obra no processo. O ministro
Cedraz foi ouvido no mesmo inquérito, mas nega que esteja sendo investigado.
Vital
do Rêgo Filho é investigado formalmente na Lava Jato em inquérito que
apura suspeita de fraude e esquema para impedir convocações de empreiteiros na
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, da qual foi presidente
quando senador – pelo PMDB da Paraíba.
Operação Zelotes
O ministro Augusto Nardes é alvo de inquérito sobre esquema no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O nome do ministro surgiu durante os trabalhos da Operação Zelotes, que apura esquema de pagamento de propina a integrantes do órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda.
O ministro Augusto Nardes é alvo de inquérito sobre esquema no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O nome do ministro surgiu durante os trabalhos da Operação Zelotes, que apura esquema de pagamento de propina a integrantes do órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda.
Uma empresa que pertenceu a ele teria recebido recursos
da RBS, empresa investigada por, supostamente, ter feito pagamentos em troca de
influenciar a tramitação de processos no Conselho. Os ministros negam
envolvimento em quaisquer irregularidades.
Procurados, os ministros indicaram a assessoria para
tratar sobre os casos, mas, até a conclusão desta edição, a reportagem não
havia obtido resposta.
Por Portal Metrópoles
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