Na contramão do Supremo Tribunal Federal, que julgou inconstitucional a paralisação de servidores públicos
das áras de segurança pública, policiais federais de todo país decidiram nesta
quarta-feira entrar em “estado de greve”. A Fenapf, Federação Nacional dos
Policiais Federais, atribui o movimento à contrariedade dos agentes federais
com a reforma da Previdência proposta por Michel Temer.
Os policiais se opõem à reforma de Temer porque o
projeto elimina o critério de “atividade de risco” que lhes permite requerer a
aposentadoria após 30 anos de tempo de serviço pra os homens e 25 anos para as
mulheres. “O governo está encontrando dificuldades para aprovar o texto em
primeiro turno, junto aos congressistas”, disse Luís Boudens, presidente da
Fenapf. “É hora de nos unirmos, esquecermos as diferenças e qualquer outra
pauta divergente.”
Os agentes da Polícia Federal programaram para 18 de
abril um ato simbólico de entrega das armas e dos coletes.
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do Josias.
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