Operação
Casa da Mãe Joana:
Por Jailson Vieira – Notisul
Somente com o resultado da análise
de provas documentais, o MP de Capivari de Baixo ‘poderá’ ingressar com ação
penal.
Passados quatro meses do início da Operação Casa da mãe
Joana, desencadeada na Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, a população
ainda não sabe o que ocorrerá com os envolvidos (Jean Rodrigues (PSDB), Ismael
Martins (PP), Edison Duarte (PMDB) e Fernando Oliveira (PSB)), se eles perderão
o mandato ou terão outras punições. O fato, segundo os representantes do
Ministério Público da Cidade Termelétrica, é que para deflagrar uma ação penal
contra os ‘legisladores’ é necessário aguardar o material da perícia, o qual
está em poder do Instituto Geral de Perícias (IGP), em Florianópolis. A expectativa
era que o resultado estivesse pronto na semana passada.
O parlamento foi alvo da Operação Casa da Mãe Joana, do
Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Criciúma e
Florianópolis e do Ministério Público. As investigações iniciaram em julho do
ano passado. O grupo é acusado de corrupção ativa, passiva, peculato e suspeita
de formação de quadrilha, além de ficar com parte do salário de assessores que,
muitas vezes, nem iam trabalhar.
Na época, sete legisladores foram afastados de suas
funções e seis deles presos. Para esta legislação, quatro foram reeleitos,
porém, continuam impedidos de assumir uma cadeira na Casa do Povo. O
afastamento é de 180 dias, iniciados em dezembro do ano passado. Em fevereiro,
dois parlamentares fora do exercício de suas funções protocolaram pedido para
receberem os seus salários, o que foi indeferido pela justiça e também pelo
atual presidente da Câmara, Pedro Medeiros Camilo, o Camilo policial (PDT).
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