quinta-feira, 6 de abril de 2017

Passados quatro meses perícia nos materiais apreendidos na Operação “Casa da Mãe Joana” ainda não está pronto



Operação Casa da Mãe Joana:

Por Jailson Vieira – Notisul

Somente com o resultado da análise de provas documentais, o MP de Capivari de Baixo ‘poderá’ ingressar com ação penal.

Passados quatro meses do início da Operação Casa da mãe Joana, desencadeada na Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, a população ainda não sabe o que ocorrerá com os envolvidos (Jean Rodrigues (PSDB), Ismael Martins (PP), Edison Duarte (PMDB) e Fernando Oliveira (PSB)), se eles perderão o mandato ou terão outras punições. O fato, segundo os representantes do Ministério Público da Cidade Termelétrica, é que para deflagrar uma ação penal contra os ‘legisladores’ é necessário aguardar o material da perícia, o qual está em poder do Instituto Geral de Perícias (IGP), em Florianópolis. A expectativa era que o resultado estivesse pronto na semana passada.

O parlamento foi alvo da Operação Casa da Mãe Joana, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Criciúma e Florianópolis e do Ministério Público. As investigações iniciaram em julho do ano passado. O grupo é acusado de corrupção ativa, passiva, peculato e suspeita de formação de quadrilha, além de ficar com parte do salário de assessores que, muitas vezes, nem iam trabalhar.


Na época, sete legisladores foram afastados de suas funções e seis deles presos. Para esta legislação, quatro foram reeleitos, porém, continuam impedidos de assumir uma cadeira na Casa do Povo. O afastamento é de 180 dias, iniciados em dezembro do ano passado. Em fevereiro, dois parlamentares fora do exercício de suas funções protocolaram pedido para receberem os seus salários, o que foi indeferido pela justiça e também pelo atual presidente da Câmara, Pedro Medeiros Camilo, o Camilo policial (PDT).

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