Idosos são vacinados contra a gripe
- Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil
Começa hoje (17) a mobilização nacional de vacinação
contra a gripe. A campanha deste ano inclui, pela primeira vez, os
profissionais de educação no grupo prioritário. Cerca de 2,3 milhões de
professores de escolas das redes pública e privada devem ser imunizados nos
postos de saúde de todo o país.
Nos dias 2 e 3 de maio, os docentes serão vacinados nas
escolas. Idosos, trabalhadores do setor de saúde, crianças de 6 meses até 5
anos, gestantes, mulheres no pós-parto, indígenas, população privada de
liberdade, inclusive os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e
pessoas com doenças crônicas continuam como público-alvo da vacinação.
A vacina permite a proteção contra os vírus A(H1N1),
H3N2 e influenza B. Como os vírus são mutantes, a composição da vacina é feita
somente depois da indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as
cepas (variações dos vírus) que circularam com mais frequência nos últimos
meses na região. Segundo a OMS, em 2016 a cepa do vírus A(H1N1) foi alterada, o
que levou à produção de uma nova composição para a campanha deste ano.
Cerca de 60 milhões de doses serão distribuídas aos
postos da rede pública de saúde. O Ministério da Saúde espera que pelo menos 54
milhões de pessoas sejam imunizadas até o dia 26 de maio, prazo final da
campanha. O dia D da mobilização será em 13 de maio.
O principal objetivo da campanha é reduzir as
hospitalizações e a ocorrência de mortes relacionadas à influenza. Segundo o
Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32%
e 45% o número de internações por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade por
complicações da gripe. Em 2016, o país registrou a maior incidência dos casos
de gripe desde a pandemia iniciada em 2009. Mais de 2.200 pessoas morreram no
ano passado por problemas relacionados à gripe. De janeiro a abril deste ano
ocorreram 48 mortes.
Apesar de a incidência de casos estar num ritmo bem
menor do que o registrado no ano passado, o Ministério da Saúde alerta para a
necessidade de se vacinar o quanto antes e garantir que a proteção seja efetiva
no período de maior vulnerabilidade, o inverno. Além de buscar a imunização, o
Ministério recomenda que a população lave as mãos várias vezes ao dia, cubra o
nariz e a boca ao tossir e espirrar, evite tocar o rosto, não compartilhe
objetos de uso pessoal, mantenha os ambientes bem ventilados e evite a
permanência em locais com aglomeração. Agência Brasil
Santa Catarina
Secretaria de Estado da Saúde prioriza vacinação contra
Influenza para
idosos e doentes crônicos
Apesar de a incidência de casos estar num ritmo bem
menor do que o registrado no ano passado, o Ministério da Saúde alerta para a
necessidade de se vacinar o quanto antes e garantir que a proteção seja efetiva
no período de maior vulnerabilidade, o inverno. Além de buscar a imunização, o
Ministério recomenda que a população lave as mãos várias vezes ao dia, cubra o
nariz e a boca ao tossir e espirrar, evite tocar o rosto, não compartilhe
objetos de uso pessoal, mantenha os ambientes bem ventilados e evite a
permanência em locais com aglomeração.
A 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza
em Santa Catarina começará no dia 17 de abril e se estenderá até 26 de maio,
sendo o dia 13 de maio o dia D de mobilização nacional, conforme o novo
calendário anunciado pelo Ministério da Saúde (MS). Em Santa Catarina,
1.864.566 pessoas deverão ser imunizadas este ano.
Durante os dias de 17 a 21 de abril, o Governo do
Estado irá priorizar a imunização das pessoas com 60 anos ou mais e dos
portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais. A decisão de iniciar com esse público alvo baseou-se por ser o grupo
que mais houve internações e mortes em 2016. Pesou também na decisão o
cronograma de distribuição das vacinas anunciado pelo Ministério da Saúde, que
prevê o envio de apenas 25% do total de doses até o dia 5 de abril. Além do
fato de que esse público representou 72% das internações e 77% dos 108 óbitos
notificados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em 2016.
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