Editora Record | Divulgação
Por Lauro Jardim - O
Globo
Chega às livrarias no dia 27 de março "Diário da
cadeia", assinado por ninguém menos que Eduardo Cunha.
Mas à moda de Elena Ferrante, pseudônimo de uma
escritora italiana de quem ninguém sabe o verdadeiro nome, o livro foi escrito
por um autor secreto.
A Record, por contrato, não divulgará o seu nome.
Em pricípio, apenas o editor Carlos Andreazza e a dona
da Record, Sonia Jardim, sabem a identidade do autor verdadeiro.
De modo intencional, a editora embaralha a realidade e
estampa na capa uma referência ao livro que Cunha (o verdadeiro) prometeu
escrever na cadeia, intitulado "Impeachment".
Michel Temer obviamente é personagem importante do
livro. Eis um trecho:
— Acho que o presidente em exercício (que só está lá
porque eu iniciei o processo de impeachment) está tentando se proteger porque
eu convoquei ele como minha testemunha. É uma característica de Michel Temer:
sempre que se vê ameaçado ele divulga alguma coisa: um whattsapp, uma carta,
até poesia o sensível faz!
A propósito de poesia, Cunha (pseudônimo) resolveo
fazer uma homenagem a Temer em versos: "Delação quando nasce/esparrama um
montão./O Temer quando ouve/fala: Imagina, eu não./Mas o país inteiro sabe/que
ele está metido tão/fundo que, se um dia acabe,/prendem até a 5°
geração.".
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