domingo, 12 de março de 2017

Saiba detalhes do "Diário da cadeia", o livro do "Eduardo Cunha"

Editora Record | Divulgação

Por Lauro Jardim - O Globo

Chega às livrarias no dia 27 de março "Diário da cadeia", assinado por ninguém menos que Eduardo Cunha.

Mas à moda de Elena Ferrante, pseudônimo de uma escritora italiana de quem ninguém sabe o verdadeiro nome, o livro foi escrito por um autor secreto.

A Record, por contrato, não divulgará o seu nome.

Em pricípio, apenas o editor Carlos Andreazza e a dona da Record, Sonia Jardim, sabem a identidade do autor verdadeiro.

De modo intencional, a editora embaralha a realidade e estampa na capa uma referência ao livro que Cunha (o verdadeiro) prometeu escrever na cadeia, intitulado "Impeachment".

Michel Temer obviamente é personagem importante do livro. Eis um trecho:

— Acho que o presidente em exercício (que só está lá porque eu iniciei o processo de impeachment) está tentando se proteger porque eu convoquei ele como minha testemunha. É uma característica de Michel Temer: sempre que se vê ameaçado ele divulga alguma coisa: um whattsapp, uma carta, até poesia o sensível faz!

A propósito de poesia, Cunha (pseudônimo) resolveo fazer uma homenagem a Temer em versos: "Delação quando nasce/esparrama um montão./O Temer quando ouve/fala: Imagina, eu não./Mas o país inteiro sabe/que ele está metido tão/fundo que, se um dia acabe,/prendem até a 5° geração.".

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