Pesquisa
Datafolha divulgada neste domingo representa a pá de cal no governo Temer; o
levantamento, feito antes da delação da Odebrecht, que aponta Michel Temer como
chefe do esquema da Odebrecht na Câmara e beneficiário de propinas da
empreiteira, revela que 63% dos brasileiros querem sua saída imediata e diretas
já – número que deve crescer após as denúncias da construtora; a pesquisa
também confirma o óbvio: para 65% dos brasileiros a economia piorou; ou seja: o
golpe contra a presidente Dilma Rousseff e contra a democracia brasileira foi,
além de uma fraude que envergonha o Brasil diante do mundo, o mais absoluto
fracasso; se ainda tiver um mínimo de dignidade, Temer renunciará em 2016,
permitindo a volta da democracia, que foi ferida por sua conspiração.
As
pesquisas de opinião pública, que andavam sumidas desde o golpe parlamentar de
2016, finalmente voltaram.
Do Brasil 247
E o Datafolha divulgado neste domingo representa a
pá de cal no governo Temer.
O levantamento, feito antes da delação da Odebrecht,
que aponta Michel Temer como chefe do esquema da Odebrecht na Câmara e
beneficiário de propinas da empreiteira (saiba mais aqui), revela que 63% dos brasileiros querem sua saída
imediata e diretas já – 27% são contra.
O número dos que defendem o Fora Temer deve crescer
ainda mais após as revelações da construtora, que foram devastadoras para Temer
e o chamado PMDBrecht.
A pesquisa também confirma o óbvio: para 65% dos
brasileiros a economia piorou e apenas 9% enxergaram alguma melhora.
Além disso, só 10% consideram Temer ótimo ou bom, menos
do que os 13% que tinham essa avaliação em relação à presidente Dilma Rousseff
antes do impeachment. A diferença é que Temer foi blindado pela mídia,
interessada no golpe, enquanto Dilma foi massacrada 24 horas por dia.
Ou seja: o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e
contra a democracia brasileira foi, além de uma fraude que envergonha o Brasil
diante do mundo, o mais absoluto fracasso.
Se ainda tiver um mínimo de dignidade, Temer renunciará
em 2016, permitindo a volta da democracia, que foi ferida por sua conspiração.
Até porque, se não renunciar, ele será cassado ou pelo
Tribunal Superior Eleitoral ou por um processo de impeachment.
A diferença é que, se cair em 2016, o Brasil terá
eleições diretas. Se cair em 2017, o Brasil terá um presidente eleito de forma
indireta por um Congresso onde mais de 200 parlamentares são investigados por
corrupção.
Em artigo, Tereza Cruvinel avalia que, com a renúncia,
Temer ainda pode dar um presente de Natal aos brasileiros, depois de todo o mal
que causou (leia aqui).
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