A suspeita é de que
vinte e seis milhões de reais, do Programa Bolsa Família, tenham sido
repassados de forma indevida em Santa Catarina. Confira mais detalhes na reportagem de Fernanda
Moro RICTV Florianópolis
Divulgados os dados foram colecionados graças a uma
ferramenta digital desenvolvida pelo Ministério Público Federal. Chamada de
“ferramenta de inteligência”, ela permitiu o cruzamento de informações
extraídas de bases de dados do próprio governo federal, do Tribunal Superior
Eleitoral, da Receita Federal e dos Tribunais de Contas dos Estados e dos
municípios. As informações foram reunidas num site público, o Raio-X do Bolsa
Família. Pode ser acessado aqui.
Os perfis tachados de suspeitos exibem indicadores de
renda incompatíveis com as regras de acesso ao maior programa social do
governo, concebido para socorrer brasileiros em situação de pobreza ou de
extrema pobreza.
Entre junho e setembro deste ano, a Procuradoria
expediu ofícios às prefeituras pedindo informações sobre irregularidades
detectadas e benefícios cancelados. Deu prazo de até 120 dias para o envio das
respostas, que ainda estão chegando. Numa divisão por Estado, a unidade da
federação com o maior índice de benefícios suspeitos é roraima (8,89% do
total). O menor percentual de perfis com potencial de irregularidade foi
detectado no Pará. Repare no quadro abaixo.
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