Do
Jornal GGN
A Petrobras anunciou uma nova política de preços do
combustível para as distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás
de cozinha. Com a mudança, haverá aumento de até 4% para as distribuidoras.
A elevação no preço vai depender do tipo de contrato e
também da região da distribuidora de gás.
A nova política é anunciada duas semanas depois que a
estatal reduziu os valores da gasolina e do diesel nas refinarias. Entretanto,
a diminuição de preço destes combustíveis não chegou aos postos de
combustíveis.
Na média nacional, a gasolina ficou 0,41% acima do
valor cobrado uma semana antes da queda dos preços nas refinarias.
O aumento do GLP é resultado de alterações nos
contratos de venda do gás da Petrobras para as distribuidoras. Agora, serão
incluídas taxas de uso da infraestrutura da estatal, como nos casos das
empresas que usam tanques de armazenagem da Petrobras.
Os preços entram em vigor nesta terça (1) e deverão ter
maior impacto no Nordeste. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), um botijão de 13 quijos tem o preço médio de
R$ 53,76 na região. Com 4% de aumento, cada botijão deve ficar mais de R$ 2
mais caro.
Alexandre Borajili, presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de
GLP, criticou o aumento, dizendo que ele foi feito de “forma irresponsável” e
sem as “devidas explicações”.
A Petrobras justificou afirmando que os novos contratos
refletem mudanças na composição de preços de logística. Na estimativa da
estatal, o repasse não vai passar de R$ 0,20 por botijão de 13 quilos.
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