O projeto de restauração neoliberal que entrega o espaço brasileiro à gestão dos mercados sem lei já tem seu CEO: Gilmar Mendes
Está aberta a vaga à Presidência da República.
Em seu exercício de entorpecer o discernimento
nacional, o oligopólio midiático criminaliza a esquerda, incensa este ou aquele
nome e cria a ficção de uma democracia possível, sem direitos sociais e
soberania popular.
O
que está em jogo?
Por trás do jogo de cena de uma democracia violada e
agredida, cuida-se do essencial.
Por essencial entenda-se a entrega do pré-sal e das
riquezas nacionais (água, minério, terras); a abertura, sem travas, à
especulação financeira; o desmonte das políticas e referências geopolíticas que
qualificariam um Estado democrático, popular e soberano, capaz de fazer a
diferença no mundo.
A ausência de um plano de desenvolvimento para a oitava
maior economia do mundo não é uma falha do golpe oficializado em 31 de agosto
último.
É o seu projeto.
O projeto de restauração neoliberal que entrega o
espaço brasileiro à gestão dos mercados sem lei.
O Chief Executive Officer (CEO) dessa empreitada não
precisa ---na verdade não pode—ser ungido pelo voto popular.
Suas afinidades e lealdade são com o núcleo duro da
cobiça e da ganância econômico que impulsionaram e bancaram o golpe.
A consolidação de uma Presidência no vale tudo da luta
fraticida de diretório, dissociada da mediação original da urna, não é, porém,
um passeio.
O ‘Bonaparte’ nascido desse Termidor precisará bater
forças com a Lava Jato e barganhar com os demais golpistas.
Sem esquecer, claro, a prioridade zero: alimentar a
escalada da repressão à esquerda em várias frentes.
Em tempo: a revista Caros Amigos trouxe em sua edição de outubro um
excelente perfil do ministro Gilmar Mendes mostrando suas origens e algumas
importantes decisões do ministro ao longo de sua trajetória. Clique aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário