foto divulgação
Do Moacir Pereira DC
A
candidatura de Angela Amin (PP)
está mantida pelaJustiça Eleitoral, conforme nota do TRE-SC.
Não corre qualquer risco.
Mas já é real o prejuízo político de sua campanha de segundo turno, basicamente por dois motivos:
o recurso a ser impetrado por seus advogados noSuperior
Tribunal de Justiça para reverter a decisão do ministro Mauro
Campbell Marques, que suspendeu seus direitos políticos, certamente levará
dias, se não acontecer depois de meses.
Caso em que a candidata ficará
"sub judice"; mesmo que, numa hipótese improvável, o próprio
ministro venha a rever a decisão, a exploração política já terá
reproduzido o fato, sem possibilidade de sua reparação plena.
O clima no
comitê de Angela Amin era de indignação. Primeiro porque o episódio
se refere à campanha de 2000. Segundo, porque a Justiça Eleitoral, por
julgados da primeira e da segunda instância, rejeitou a
denúncia. Terceiro, que a denúncia do Ministério
Público estadual foi rejeitada pelo juízo da Vara da Fazenda
Pública da Capital e, só com recurso, acolhida pela 4ª Câmara de
Direito Público do Tribunal de Justiça - e na segunda instância a
punição foi apenas de ressarcimento da propaganda.
Assim, segundo o
advogado Alessandro Abreu, além de uma decisão tomada de
um fato ocorrido há 16 anos, o ministro Mauro Campbell Marques teria
extrapolado com um despacho de apenas um parágrafo, dando-lhe forte
conotação eleitoral, pelo resultado de domingo.
No comitê de Gean Loureiro, a decisão foi recebida com a maior
naturalidade, sem celebrações. É problema da candidata com a Justiça.
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