sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Projeto que trata da relação entre o salão de beleza e os profissionais só depende de sanção

Famílias brasileiras gastam, com beleza, R$ 20,3 bilhões por ano. Em segundo lugar, com R$ 19 bilhões, vem a alimentação

Depois de quase 10 anos, finalmente foi aprovado, na Câmara dos Deputados e no Senado, só falta à sanção presidencial, o projeto que cuida do relacionamento entre o salão de beleza e os profissionais que nele trabalham, nem sempre com o devido contrato.

Hoje, no Brasil  são 482 mil empreendedores da beleza, sem contar os mais de 1 milhão de manicures, pedicures, estetiticistas, depiladores e maquiadores, entre tantos outros. A partir de agora, eles podem, por exemplo, ter um contrato por escrito, o que garante direitos trabalhistas e serem incluídos como microempresas, mesmo que seja um vínculo empregatício na forma de terceirizado.

O texto aprovado estabelece que os salões de beleza poderão fazer contratos  escritos com profissionais que ali trabalham: cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicuros, depiladores e maquiadores.

Pelo texto aprovado, são criadas as figuras de profissional-parceiro e de salão-parceiro, sendo que salão-parceiro terá a responsabilidade pela centralização dos pagamentos e recebimentos dos serviços prestados pelos profissionais no salão. 

O projeto também permite que tanto o salão-parceiro como o profissional-parceiro adotem o regime especial de tributação (Simples) constante do Estatuto da Micro e Pequena Empresa. Pela proposta, o profissional-parceiro poderá atuar como microempreendedor individual.

Fontes:Isto é Independente/Radio EBC

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