A luta de Ulisses é inversamente
proporcional aos interesses de Mi SHELL e
seus aliados
Com a
presença de familiares e amigos de Ulysses Guimarães, a Câmara dos Deputados
lembrou hoje (6) a trajetória do político, tido como símbolo da defesa da
democracia e da liberdade.
Em uma
sessão de homenagem aos 100 anos do líder, que comandou a Casa durante a
Constituinte de 1988, integrantes do governo do também peemedebista Michel
Temer, como o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) destacaram frases históricas
de Ulysses, como “o político tem que ter coragem”.
Ulisses Guimarães e Constituinte
Cidadã
A Constituição foi elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte instalada em janeiro de 1987 e composta por 559 membros, sendo 487 deputados e 72 senadores. O texto consolidou a democracia no Brasil depois de mais de 21 anos de Regime Militar.
A
Constituição não só restabeleceu a inviolabilidade de direitos e de liberdades
básicas como também instituiu uma vastidão de preceitos progressistas como a
igualdade de gênero, a criminalização do racismo, a proibição total da tortura
e direitos sociais como a educação, trabalho e saúde para todos.
É indiscutivelmente um dos textos mais completos
do mundo em termos de garantias individuais
Ulysses
Guimarães, em seu discurso no ato da promulgação da constituinte comemorou o fato de o Brasil ser
o quinto país a implantar“um instituto moderno de seguridade, com a integração
das ações relativas à saúde, à previdência e à assistência social”.
O
reconhecimento da saúde como um direito social e não só um serviço público foi,
sem dúvida, um dos maiores avanços e conquistas da sociedade brasileira.
O art. 6º da
Constituição, destacou, é ainda mais abrangente ao estabelecer como direitos
sociais além da saúde e educação, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.
Infelizmente
nossa Constituição está sob ataque
constante daqueles que a veem como um principal obstáculo ao retorno do modelo
neoliberal, do Estado mínimo, da prevalência do negociado sobre o legislado e
da redução drástica dos direitos sociais
Da agências Brasil
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