Deic prende vereador Arthur da
Rosa Santos (PMDB) e mais cinco por suspeita de fraudes em
licitações na Celesc
Deu no G1
Seis pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira pela Polícia Civil na Operação Black Out, que investiga crimes em licitações na Celesc. Segundo a investigação, o prejuízo provocado pelo grupo, que atua desde 2006, chega a R$ 645 mil. Entre os presos preventivamente está um vereador da cidade de Pescaria Brava, no Sul de SC, que também é funcionário da empresa elétrica, e o pai dele, ex-funcionário. Os nomes não foram divulgados.
Seis pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira pela Polícia Civil na Operação Black Out, que investiga crimes em licitações na Celesc. Segundo a investigação, o prejuízo provocado pelo grupo, que atua desde 2006, chega a R$ 645 mil. Entre os presos preventivamente está um vereador da cidade de Pescaria Brava, no Sul de SC, que também é funcionário da empresa elétrica, e o pai dele, ex-funcionário. Os nomes não foram divulgados.
Os dois
seriam os responsáveis pela operação do esquema de favorecimento de um grupo de
três empresas da mesma família dentro da Celesc, em troca de uma propina que
variava entre 5% e 10% do valor do contrato. Os trabalhos de investigação foram
conduzidos pelo delegado Walter Watanabe, da Diretoria Estadual de Investigação
Criminal (Deic). Segundo ele, pai e filho também já foram indiciados em outros
dois episódios de corrupção na Celesc, entre eles o Caso Monreal, que apurou um
rombo de R$ 51,7 milhões na estatal.
— A prisão
ocorreu desta vez porque ficou comprovado que eles ainda cometiam os mesmos
delitos no momento da investigação — afirma Watanabe, que lembrou que tratam-se
de prisões preventivas.
Os outros
quatro presos são do núcleo empresarial do esquema. Eles obtiam informações
privilegiadas e ofereciam diferentes propostas por meio das três empresas
suspeitas. A mais baixa invariavelmente vencia a licitação.
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