quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Reviravolta na prisão em fragrante de Empresário Tubaronense por crime ambiental

Foto: Polícia Civil/Divulgação/Notisul

Justiça manda libertar o empresário do ramo de engenharia de obras e ex-vereador Amilton Lemos,de 56 anos por crime ambiental.
O empresário foi detido na manhã de terça-feira e liberado pelo judiciário às 21 horas do mesmo dia. 

Segundo informa o delegado, André Luis Mendes da Silveira, responsável pela Delegacia de Trânsito e Crimes Ambientais, o inquérito sobre este caso correrá normalmente: “Foi realizado o flagrante. Após a prisão, o juiz optou por libertar o empresário. Se ele continuasse detido, tínhamos dez dias para concluir o inquérito. Como ganhou a liberdade de responder pelo crime, temos agora 30 dias para finalizá-lo” disse o  delegado.

Entenda o caso

O  Empresário foi preso em fragrante por depositar irregularmente materiais de construção civil sobre o solo, extração de cinza de forma incorreta, bem como permitir direção de veículo automotor a motorista não habilitado e colocar lixo em local impróprio que leva à proliferação de insetos e ratos, prejudicando à população.

Posição do Empresário

Foi uma prisão desnecessária. Eu tinha licença ambiental para trabalhar no local e, de forma alguma, prejudicaria a comunidade. Pelo contrário, pretendo transformar a área em um lugar agradável e acessível aos moradores da região”, declara Amilton.

O empresário destacou que tomará algumas medidas para retornar às atividades. Processo que dependerá primeiramente da liberação do embargo do imóvel pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma).

“Os moradores ligaram somente uma vez para falar sobre as cinzas. A poeira que chegou às casas ganhou proporções nos últimos dias em função de uma ventania. Quando retornarmos os trabalhos no terreno, irei colocar caminhões pipa para conter o pó e em breve substituirei as escavações com a colocação de argila”, explica Amilton.

Quanto aos entulhos de obras e lixos encontrados pela Polícia Civil no terreno, o advogado do empresário, Renato Poeta, afirma que seu cliente alega não descartar lixos e materiais que possam poluir a área. “Algumas coisas que os investigadores encontraram são embalagens jogadas por pedestres que passam no local, sem o consentimento do empresário. Ele pretende recuperar a área e ofereceu uma parte do terreno para o poder público abrir uma rua para a passagem dos moradores”, informa Renato.

Com informações do Jornal Notisul


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