terça-feira, 8 de setembro de 2015

Sorvetão suspeito


A Assembleia Legislativa de Santa Catarina tem 40 deputados e 1.984 servidores e gastou mais de R$ 31 milhões só com diárias de viagens, conforme auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O relatório apontou gastos excessivos com viagens de deputados e servidores da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) entre janeiro de 2009 e junho de 2011.
Esse valor é quatro vezes mais do que gastou no mesmo período a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que tem 15 deputados a mais do que em Santa Catarina.  No estado gaúcho as despesas foram de quase R$ 8 milhões.
Conforme o relatório, as diárias eram pagas aos deputados e aos servidores da Alesc até em feriados e fins de semana e muitas delas para o exterior sem a comprovação de que esses deslocamentos se referiam a alguma atividade parlamentar. Os deputados recebiam diárias de viagens feitas também em feriadões, como Tiradentes, Corpus Christi e até carnaval.
O Conselheiro Cleber Muniz Gavi do TCE-SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina), determinou que a DCE (Diretoria de Controle da Estadual) da Corte de Contas faça uma auditoria para apurar as irregularidades sugeridas pela procuradora. Segundo o MPTC, as viagens, que ao todo custaram mais de R$ 300 mil, também poderiam ser evitada pois não resultaram em nenhuma ação efetiva em favor da sociedade.
Prestação de contas
Entre os casos investigados está o dos ex-deputados Nilson Gonçalves (PSDB) e Joares Ponticelli (PP) e mais dois assessores que participaram da 55ª Mostra Internacional de Sorvete Artesanal, na Itália entre o fim de novembro e início de dezembro de 2014. O objetivo principal da comitiva seria a assinatura do protocolo de colaboração com entidades italianas para o curso de Sorvetes Artesanais”. na Unesc (Universidade do Extremo sul Catarinense), Criciúma.
Mas, segundo o MPTC(Ministério Público), os parlamentares não poderiam atuar como representantes de uma instituição privada como a Unesc usando verbas públicas. Além disso, argumenta a procuradora, em resposta à procuradoria do MPTC, a universidade informou que “não há oficialmente nenhum projeto, convênio ou parceria firmado internacionalmente para instalação de curso de produção de sorvetes artesanais.
Importante que esses casos de improbidade se comprovados leve os acusados receber penas rigorosas.

Estamos de olho.

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