quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estado de alerta máximo em SC



  “Não existe segurança em SC
Por Sergio Rubin
...existe incompetência, corrupção, políticos fazendo negócios e usando a estrutura estatal como trampolim político para futuros vôos eleitorais 


   As cenas de entrevistas das "autoridades" da segurança pública estadual ontem, durante coletiva à imprensa, mostram bem o nível dos profissionais encarregados da nossa segurança e, em certa parte, explicam o descontrole e a precariedade da polícia catarinense para enfrentar o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), organização criminosa que domina, dos presídios, a bandidagem que age, principalmente, na grande Florianópolis.
 
   O que estamos assistindo neste momento em Santa Catarina é fruto de uma década de domínio e descaso do PMDB de Luiz Henrique da Silveira com a segurança, saúde e educação no estado.
 
    A partidarização seguida da corrupção das cúpulas da segurança e de outras áreas estratégicas nos deixa hoje este triste saldo de desmonte de uma estrutura política administrativa que Santa Catarina havia construido ao longo dos anos.
 
    A secretária da Justiça e Cidadania, Ada de Lucca, presente à coletiva de imprensa é o ícone que representa o nível dessa gente que hoje está no comando da segurança do estado. Desinformada, com vocabulário curto e uma falta de postura e comportamento mínimo que se exigiria de uma secetária de estado, mostra o baixo nível dessas nomeações política herdadas dos governos de Luiz Henrique da Silveira. Não existe nem mesmo um plano para o sistema prisional. Quando questionada sobre o antigo Centro Educacional São Lucas, Ada se limita a culpar o BNDS por não liberar verba para a construção. De verba Ada de Lucca entende bem, se elegeu deputada federal em uma das campanhas eleitorais mais caras da história de Santa Catarina, com apoio, é claro, do ínclito Luiz Henrique da Silveira.

   De outro lado temos um secretário de segurança - com uma nomeção nebulosa que passaria pela sua atuação no famoso
escândalo Marlene Rica, em Joinville - que vem a público dizer que tudo isso que está acontecendo é coisa do Fantástico, programa dominical da TV Globo. A cada resposta às perguntas dos jornalistas se socorria de declarações do comandante da PM, mostrando claramente que havia chegado "agora" no assunto. Está lá para fazer política e não para pensar segurança.
 
   A vemência e a firmeza do comandante da PM nas suas declarações, caem por terra quando mostra que não enxergar o que todos veem e sabem: a presença e atuação de uma organização criminosa, se não tão organizada, ainda assim em melhores condições de articulações que a polícia de Santa Catarina. Os bandidos tem o profissionalismo que falta à nossa segurança. Eivada de políticos estranhos ao meio, não lhes sobra tempo para pensar a segurança dos cidadãos. Os bandidos só pensam nisso!
 
   A corrupção e a presença de elementos com ficha corrida na cúpula da segurança de Santa Catarina, além da forte presença da maçonaria a comandar transferências, proteções e perseguições dentro do organismo estatal, levam a tudo isso que hoje estamos assistindo. O desmonte da estrutura social e econômica do Estado.
 
   Os oito anos que o, hoje deputado federal, Ronaldo Benedet brincou de chefe da segurança estadual deu nisso que estamos vivenciando agora. Coletivas à imprensa com óculos escuros a lá capo da máfia italiana, foi o estilo empregado por Benedet para usar a segurança como trampolim político.

   De outro lado temos a precariedade do sistema de saúde também infestado de chefetes políticos indicados por LHS e que lá somente fazem negócios. O maior deles foi denunciado por este blog: o
escândalo do SC Saúde.

   Na educação o estado enfrenta o mesmo problema. As cúpulas só fazem política. Santa Catarina talve seja o estado da federação onde mais se fecham escolas. Aqui as escolas desabam, caem, e são fechadas.
 
   Enquanto isso, o vice governado Eduardo Pinho Moreira (PMDB), aproveita viagem de Raimundo Colombo ao exterior e desautoriza o governador entregando de mão beijada, R$ 1 milhão dos cofres públicos para os seus financiadores de campanhas política. O empresariado de Criciúma!
 
   Se Raimundo Colombo pudesse fazer alguma coisa de bom para este povo, seria varrer essa corja de políticos mercantilistas que se entranhou na estrutura do estado de Santa Catarina.

   Como diria o tio Bruda, Santa Catarina é o estado da fartura. 
Farta educação, farta saúde, farta justiça!!!!!
Canga blog

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