por CanalMeio
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, antecipou para o dia 12 de dezembro a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice Geraldo Alckmin (PSB), revela Igor Gadelha. A antecipação atende a um pedido do próprio Lula, que espera com isso desmobilizar iniciativas golpistas e planeja anunciar a maior parte de seus ministros já com o diploma na mão. A diplomação é uma cerimônia pela qual a Justiça Eleitoral reconhece o candidato foi eleito e está apto a tomar posse. Inicialmente, Moraes havia marcado a solenidade para o dia 19, último do prazo legal. (Metrópoles)
A decisão do presidente eleito de anunciar já na próxima semana o futuro ministro da Defesa foi uma forma de se blindar contra o que seus auxiliares viam como uma insubordinação militar, ouviu Igor Gielow. Lula teve de tomar a decisão após os atuais comandantes das três Armas anunciarem que deixariam os cargos na segunda quinzena de dezembro, um movimento que teria sido combinado com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na prática, dizem ex-ministros da Defesa, os comandantes sinalizaram que não queriam se subordinar ao presidente eleito, fazendo uma sinalização perigosa para os escalões inferiores. Na caserna, é dado como certo que o escolhido para o ministério será o ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro, que é visto como habilidoso e, embora tenha sido ministro de Lula, não é petista. (Folha)
Ainda na seara fardada, a equipe de transição estuda uma proposta que reforça o poder de governadores sobre as PMs e reduz a influência do Exército e do governo federal sobre essas corporações. O objetivo é conter a politização e radicalização dos policiais sob o governo Bolsonaro e conflita com o lobby das PMs por um projeto de lei orgânica que lhes daria autonomia financeira e administrativa em relação ao governadores. (Estadão)
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