terça-feira, 29 de março de 2022

Elifas Andreato (1946-2022), o artista de cores, brasilidade e combate

 
Artista gráfico, morreu nesta terça-feira (29), vítima de infarto, aos 76 anos 
  
Ele assinou cartazes para filmes, peças, exposições e shows. Ilustrou páginas da grande mídia, da imprensa alternativa e de livros. Mas foi na criação de capas de discos de vinis que a genialidade de sua marca autoral se tornou conhecida. Foram mais de 350 álbuns que contaram com sua colaboração – a começar com A Dança da Solidão (1972), de Paulinho da Viola.

Graças a seu traço único, repleto de cores e brasilidade, Elifas Andreato – que morreu nesta terça-feira (29), vítima de infarto, aos 76 anos – já entraria para a posteridade como um dos maiores artistas gráficos do Brasil. Mas Andreato foi mais do que um esteta, um criador, um artista.

Avesso ao diletantismo, contrário à pregação da ars gratia artis – a arte pela arte –, injetava mensagens e significados em suas composições. Era um homem da resistência, de esquerda. “Toda a minha vida profissional foi dedicada ao combate”, declarou em 2012, numa entrevista a Joanne Mota para o Vermelho. “Sempre atendi ao que a história me convidou a fazer, sempre estive ao lado das causas que representaram a sociedade.”

Beba na fonte> https://vermelho.org.br/2022/03/29/elifas-andreato-1946-2022-o-artista-de-cores-brasilidade-e-combate/

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