quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

FAKE NEWS VERSÃO 2.0.22

Para não repetir 2018, TSE terá de ser mais eficiente ao enfrentar milícias digitais

Por Pedro Abramovay, João Brant e Daniela da Silva – Revista Piauí

Nós podemos absolver por falta de provas, mas sabemos o que ocorreu. Sabemos o que vem ocorrendo e não vamos permitir que isso ocorra.” A frase de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foi dita no final de outubro do ano passado no julgamento da ação que pedia a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por disseminação em massa de fake news nas eleições de 2018. O pedido foi rejeitado por unanimidade, mas a declaração do ministro, que presidirá o TSE a partir deste ano, sintetiza o imbróglio em que o Tribunal está metido na tentativa de fazer frente às milícias digitais que praticaram e seguem praticando estratégias de desinformação. Olhando para 2022, o elemento mais desafiador é fazer com que o “não vamos permitir que isso ocorra” seja uma declaração de força real sobre as eleições, e não uma profecia irrealizável. 

Não se pode dizer que seja um sinal de saúde para uma democracia que o processo eleitoral tenha que se iniciar com afirmações de força da Justiça Eleitoral.

Beba na fonte> https://piaui.folha.uol.com.br/fake-news-versao-2-0-22/


 

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