Por Jessica
Rosso Crepaldi - Engeplus
Santa Catarina reeditou as normas que tratam de
alimentação animal, a fim de manter a saúde de seus rebanhos. A Secretaria
de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural publicou a
Portaria nº 2/2022 que renova a proibição de alimentar bovinos, búfalos,
suínos, caprinos e ovinos com restos de comida ou resíduos de origem animal.
Os restos de alimentos (como os das refeições da
família, de restaurantes ou hospitais) podem ser uma fonte de contaminação para
doenças graves, como a peste suína africana, peste suína clássica e a febre
aftosa. Os animais devem ser alimentados com ração apropriada e isso é válido
tanto para quem tem a criação para consumo próprio quanto para fins comerciais.
A peste suína africana (PSA) está presente em mais de
50 países, entre eles, a República Dominicana e o Haiti - este é o primeiro
registro da doença no continente americano desde a década de 80. A PSA é uma
doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de
suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e
morbidade. A última ocorrência de PSA no Brasil foi registrada em 1981 e,
desde 1984, o país é livre de peste suína africana.
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