POLÍTICA
Por canal meio
- O governo já começou a
batalha para manter
o controle sobre a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara,
considerada a mais importante da Casa e hoje presidida pela ultrabolsonarista
Bia Kicis (PSL-DF). O mandato dela termina em março, e havia um acordo para que
fosse substituída pelo também governista Vitor Hugo (PSL-GO). Porém o PSL
espera até lá ver homologada sua fusão com o DEM no União Brasil e quer um nome
com o novo perfil à frente da CCJ. Para o governo, perder a comissão significa
um entrave à pauta conservadora no ano eleitoral. (Globo)
- A avaliação do
presidente Jair Bolsonaro, tanto para bem quanto para mal, tem se mantido
estável, segundo pesquisa divulgada ontem pelo PoderData. Para 57% dos
entrevistados, o trabalho presidente é ruim ou péssimo, o mesmo número da
pesquisa anterior, enquanto a avaliação “ótimo e bom” foi de 23% para 24%,
dentro da margem de erro. A rejeição a Bolsonaro é majoritária em todos os
cortes de pesquisa, mas fica abaixo de 50% nas regiões Sul (43%) e Norte (48%).
O desempenho do governo é reprovado por 61% e aprovado por 31%, com variações
também dentro da margem de erro. (Poder360)
- “Não haverá retomada
do crescimento sem um aperfeiçoamento das instituições.” Essa foi uma das bases
do artigo do ex-presidente do BC Afonso Celso Pastore, conselheiro econômico
de Sérgio Moro (Podemos), no último artigo da série sobre a visão dos
presidenciáveis sobre economia. Pastore criticou tanto a política de confronto
de Bolsonaro quanto o “capitalismo de compadrio” dos governos petistas. Como os
articulistas anteriores, defendeu a redução das desigualdades, investimentos em
educação e sustentabilidade. Mas foi o primeiro a apresentar propostas
específicas. “Um exemplo está no campo tributário, com uma reforma sobre os
impostos e sobre bens e serviços, unificando-os em um IVA único cobrado no
destino e com créditos liquidados em dinheiro. Nosso sistema tributário precisa
ser aperfeiçoado eliminando a regressividade na incidência.” (Folha)
- Do “neoliberalismo fracassado”
à “amnésia petista”, confira as críticas aos
artigos dos conselheiros de economia dos candidatos. (Folha)
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