sábado, 8 de janeiro de 2022

GIRO DA SEMANA


POLÍTICA

Por canal meio

 - O governo já começou a batalha para manter o controle sobre a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, considerada a mais importante da Casa e hoje presidida pela ultrabolsonarista Bia Kicis (PSL-DF). O mandato dela termina em março, e havia um acordo para que fosse substituída pelo também governista Vitor Hugo (PSL-GO). Porém o PSL espera até lá ver homologada sua fusão com o DEM no União Brasil e quer um nome com o novo perfil à frente da CCJ. Para o governo, perder a comissão significa um entrave à pauta conservadora no ano eleitoral. (Globo)

- A avaliação do presidente Jair Bolsonaro, tanto para bem quanto para mal, tem se mantido estável, segundo pesquisa divulgada ontem pelo PoderData. Para 57% dos entrevistados, o trabalho presidente é ruim ou péssimo, o mesmo número da pesquisa anterior, enquanto a avaliação “ótimo e bom” foi de 23% para 24%, dentro da margem de erro. A rejeição a Bolsonaro é majoritária em todos os cortes de pesquisa, mas fica abaixo de 50% nas regiões Sul (43%) e Norte (48%). O desempenho do governo é reprovado por 61% e aprovado por 31%, com variações também dentro da margem de erro. (Poder360)

- “Não haverá retomada do crescimento sem um aperfeiçoamento das instituições.” Essa foi uma das bases do artigo do ex-presidente do BC Afonso Celso Pastore, conselheiro econômico de Sérgio Moro (Podemos), no último artigo da série sobre a visão dos presidenciáveis sobre economia. Pastore criticou tanto a política de confronto de Bolsonaro quanto o “capitalismo de compadrio” dos governos petistas. Como os articulistas anteriores, defendeu a redução das desigualdades, investimentos em educação e sustentabilidade. Mas foi o primeiro a apresentar propostas específicas. “Um exemplo está no campo tributário, com uma reforma sobre os impostos e sobre bens e serviços, unificando-os em um IVA único cobrado no destino e com créditos liquidados em dinheiro. Nosso sistema tributário precisa ser aperfeiçoado eliminando a regressividade na incidência.” (Folha)

- Do “neoliberalismo fracassado” à “amnésia petista”, confira as críticas aos artigos dos conselheiros de economia dos candidatos. (Folha)

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