Por Fernando Brito - Tijolaço
E com dois grandes prejuízos: um, o atraso no início da
imunização, que vem sendo feita desde novembro em diversos países; outro, a
criação de uma polêmica estúpida sobre a segurança da vacina, criando dúvidas e
empecilhos a que pais levem os filhos aos postos de saúde.
Frente a este prejuízo, temos a imensa consciência
vacinal dos brasileiros, construída em mais de 5 décadas de vacinação infantil,
a partir da camanha contra a pólio.
Contra o atraso, porém, não há defesa, porque as
vacinas só se tornarão aplicáveis do meio para o fim deste mês, quando já
estaremos mergulhados na escalada de casos provocados pela variante Ômicron.
Aliás, já estamos: há 14 dias (22/12), o número de
casos novos era de 3.457; hoje, de 27.267, quase nove vezes maior.
É por isso que as inúmeras idas e vindas do
negacionismo oficial não é apenas uma estupidez: é um crime.
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