POLÍTICA
O presidente Jair Bolsonaro agiu
de forma “direta e relevante” para espalhar
desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro. Essa é a conclusão
de um relatório entregue pela Polícia Federal ao STF. De acordo com a delegada
Denisse Ribeiro, responsável pelo documento, Bolsonaro aderiu “a um padrão de
atuação já empregado por integrantes de governos de outros países”. O relatório
da PF faz parte de um inquérito sobre
disseminação de notícias falsas, sob a responsabilidade do ministro Alexandre
Moraes, alvo constante de ataques do presidente. (g1)
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Um dia depois de
a Polícia Federal executar mandados de busca
e apreensão contra o ex-ministro e pré-candidato Ciro Gomes (PDT) e
seus irmãos, o presidente Jair Bolsonaro usou sua live semanal para ironizar o
incidente. “Tiveram uma visita ontem, né. Estão me acusando. Não tenho como
interferir na PF. Não existe isso aí. A PF faz operações. Essa operação começou
em 2017, não foi comigo”, disse ele. (Poder360)
Atacado por Bolsonaro,
Ciro foi defendido por um grupo
de juristas que inclui advogados, professores e ex-ministros da
Justiça. Em nota, eles disseram que o presidente tem procurado “aparelhar as
instituições de Estado” e criticaram o “uso descabido do sistema judicial como
forma de perseguição política”. (Globo)
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Mais uma pesquisa,
agora do Datafolha, indica que, se as eleições acontecessem hoje, o
ex-presidente Lula (PT) venceria já no primeiro
turno. Ele tem 48% das intenções de votos, mais que o dobro dos 22% do
presidente Jair Bolsonaro (PL). Em seguida aparecem Sérgio Moro (Podemos) com
9%, Ciro Gomes (PDT) com 7% e João Doria (PSDB) com 4%. Lula tem mais do que a
soma dos adversários — esta é a conta que define a vitória em primeiro turno. O
ex-presidente tem melhor desempenho entre os mais jovens, mais pobres e menos
escolarizados. Um dado importante é que Lula vence Bolsonaro até entre os
evangélicos (39% a 33%), grupo fundamental na eleição do presidente em 2018.
(Folha)
Bruno Boghossian: “A
estreia de Sergio Moro na corrida presidencial não
produziu o terremoto que seus apoiadores esperavam. Ao contrário, os
primeiros números depois de sua largada consolidam a liderança de Lula e
realçam fragilidades do ex-juiz e da candidatura de Jair Bolsonaro.” (Folha)
Meio em
vídeo. Andam tumultuados os últimos dias do ano. Polícia
Federal à porta de Ciro Gomes. Alckmin deixando o ninho tucano. Sérgio Moro
como agente da CIA? Quem afinal tem legitimidade, na eleição do ano que vem,
para dizer que é democrata e limpo? Confira no Ponto
de Partida. (YouTube)
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Disposto a sair da rabeira das
pesquisas e se viabilizar como candidato de terceira via, o governador paulista
João Doria (PSDB) apresentou ontem os quatro primeiros nomes do comitê
econômico de sua campanha. Além do ex-presidente do BC Henrique
Meirelles, ele anunciou as economistas Ana Carla Abrão, Zeina Latif e Vanessa
Rahal Canado. Para explicar o funcionamento da equipe, ele ironizou o ministro
da Economia, Paulo Guedes: “O Brasil já entendeu que a gasolina do posto
Ipiranga acabou. Não teremos um posto Ipiranga, teremos uma usina de talentos
econômicos.” Os quatro ressaltaram diversas vezes a preocupação com o aspecto
social das propostas que serão elaboradas. Faz sentido, já que o desemprego e o
avanço da miséria são apontados pelos eleitores como suas maiores preocupações.
(Folha)
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Os princípios ou o bolso? Esse
dilema está infernizando a bancada evangélica no Congresso. Ontem a Câmara
aprovou, por 293 votos a 138, a urgência no projeto que legaliza
os cassinos e outros jogos de azar no Brasil. Com isso, o texto não
terá de passar por comissões, indo direto ao Plenário. O assunto é anátema para
a bancada religiosa, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pôs na
mesa uma carta poderosa. Ele quer amarrar a liberação da jogatina à aprovação
da PEC que isenta
templos de pagar IPTU em imóveis alugados. Hoje eles já não pagam em
imóveis próprios. (UOL)
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Numa cerimônia de
apenas 15 minutos, André Mendonça tomou posse ontem no Supremo Tribunal
Federal. Em seu discurso, o ex-ministro da Justiça se comprometeu a “consolidar
a democracia e esses valores e garantias e direitos que já estão
estabelecidos e que vierem a ser estabelecidos no texto da nossa Constituição”.
O presidente Jair Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão e os presidentes da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) participaram da
posse. Após a cerimônia, o novo ministro esteve em um culto
evangélico com Bolsonaro em Brasília, onde foi recebido com
aplausos. (Poder360)
Em que pese o
discurso de posse, a expectativa dentro
do Supremo é de que Mendonça será um ministro lavajatista, conservador em
costumes e alinhado com o governo em assuntos de economia. (Folha)
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