quinta-feira, 25 de novembro de 2021

RACISMO, NEGROFOBIA E MORTE SOCIAL: quando não basta apenas a consciência

O racismo e a condição social do negro não são apenas questões de consciência

Por Durval Muniz de Albuquerque, Prof. Dr. em História -  Pensar Piauí

O último dia 20 de novembro foi o Dia da Consciência Negra, data que convida toda a sociedade brasileira a refletir sobre o racismo estrutural, que marca a sociedade brasileira, relembrar as lutas de resistência dos africanos escravizados e de seus descendentes, pela liberdade, por reconhecimento social, por cidadania, por direitos e explicitar a contribuição dos negros e negras para a construção da sociedade brasileira, para a cultura, a literatura, as artes e o pensamento brasileiros.

No entanto, o racismo e a condição social do negro não são apenas questões de consciência. O racismo e a negrofobia, ou seja, o medo e a rejeição ao corpo, à pele negra, não se passam apenas ao nível do consciente, não podem ser erradicados socialmente apenas a partir de mudanças nas formas de pensamento, não podem ser combatidos apenas com uma argumentação lógica e racional.

 Quando dizemos que o racismo antinegro é estrutural, não apenas no Brasil, mas em grande parte do mundo, é porque ele habita as estruturas do inconsciente individual e coletivo. A rejeição a negritude, ao ser negro, o medo de aproximação com a condição do ser negro, habita, muitas vezes, o próprio inconsciente dos militantes pela causa de combate ao racismo, habita e dilacera internamente os próprios negros.

Beba na fonte> https://pensarpiaui.com/noticia/racismo-negrofobia-e-morte-social-quando-nao-basta-apenas-a-consciencia.html


 

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