segunda-feira, 15 de novembro de 2021

ESPECIAL | MORTES, SEQUELAS E TRABALHO EXAUSTIVO: O RASTRO DA COVID-19 EM GRANDES FRIGORÍFICOS

Enquanto a carne se torna artigo de luxo no mercado interno, trabalhadores são expostos a risco de contágio e acidentes

Renan Xavier, Vanessa Ramos e Daniel Giovanaz - Brasil de Fato

Dores no corpo e tosse persistente despertaram em Maria Aparecida de Souza, 59 anos, o temor de ter contraído o novo coronavírus. Era a primeira quinzena de julho de 2020, e ela procurou ajuda no ambulatório do frigorífico da JBS/Seara Alimentos de Sidrolândia (MS), onde trabalhava há 21 anos.

Sem fazer nenhum teste rápido ou RT-PCR, o médico da empresa apenas verificou que a funcionária não tinha febre e afirmou que se tratava de uma gripe comum, referendando a volta ao serviço.

O ambiente de trabalho de Maria Aparecida era a sala de cortes e desossa de frango, com temperatura inferior a 7ºC.

Nos dois dias seguintes, D. Cida....

Beba na fonte>https://www.brasildefato.com.br/2021/11/15/especial


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