Por Jornal
GGN
A reforma da Previdência
completou dois anos na última sexta-feira (12/11), e pode-se dizer que seus
efeitos foram ambíguos até o momento.
De um lado, o governo
Bolsonaro e seus apoiadores comemoraram as diversas mudanças realizadas, que
acabaram por reduzir a estimativa de aposentadorias e pensões e a favorecer o ajuste
fiscal.
Contudo, os críticos dizem
que a previsão inicial indicava uma economia acima de R$ 1 trilhão em 10 anos,
mas esse número foi posteriormente ajustado para R$ 855 bilhões.
Além disso, a reforma
acabou por excluir os militares e não considerou as diferenças existentes no
país – desta forma, não se tem muito que celebrar.
Até mesmo aqueles que
defenderam a adoção das reformas apontam erros de cálculos, como mostra reportagem
do jornal Correio Braziliense.
Um desses erros é o
cálculo de pensão de falecido na ativa: com as novas regras, o montante da
pensão será calculado com base na aposentadoria por incapacidade.
Desta forma, os herdeiros
poderão receber menos da metade do valor estabelecido como “cota família”.
Por fim, outro ponto
citado por especialistas é a obrigatoriedade da aposentadoria em 65 anos para
os homens e 62 anos para as mulheres.
Seguindo os especialistas,
isso deve fazer com que um grande número de pessoas (em especial os mais
pobres) financie um sistema que não terão acesso.
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