Por Esmael Moraes
No dia da eleição em 2018, Francischini, na época
deputado federal, realizou uma transmissão ao vivo pelas redes sociais
afirmando que as urnas eletrônicas estavam fraudando e impedindo votos no então
candidato a presidente Jair Bolsonaro.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) ofereceu denúncia
contra Francischini. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) considerou a ação
improcedente, no entanto, a Procuradoria-Geral Eleitoral recorreu da decisão e
o caso foi parar no TSE. O tribunal pode cassar o mandato do parlamentar na
terça, ou absolvê-lo.
Se o TSE cassar Francischini isso significa dizer que a
corte eleitoral também poderá defenestrar a chapa Bolsonaro-Mourão, eleita em
2018. Eles também respondem ação sobre fake news.
Em sua defesa, Fernando Francischini disse que exerceu
a liberdade de expressão e que tinha imunidade parlamentar na época.
A live do deputado ocorreu enquanto as urnas ainda
estavam abertas, o que, segundo a Procuradoria-Geral Eleitoral, visava criar
uma comoção nos eleitores e modificar o resultado nas urnas.
Delegado da Polícia Federal, Fernando Francischini é
pai do deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR), que já presidiu a CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça) na Câmara.
Francischini pai, deputado estadual, em 2018 Por Esmael
Morais
foi eleito à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) com 427.749 votos (7,51% dos votos válidos).
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