O
crescimento do mercado do compliance no Brasil, a perigosa mistura entre
público e privado, e os contratos milionários para escritórios globais de
advocacia, praticamente impostos pelos EUA às empresas estratégicas nacionais.
Por GGN
Nos últimos 5 anos, a Lava Jato fisgou políticos,
executivos e operadores do esquema na Petrobras, e também avançou sobre grandes
companhias brasileiras.
A força-tarefa de Curitiba ajudou a disseminar a
narrativa de que os crimes de colarinho branco existiram por falta de uma
cultura de integridade moral nas cúpulas empresariais, ou porque os mecanismos
de controle falharam.
Condenadas, as empresas pagaram multas gigantescas e
foram obrigadas a se colocar em conformidade com os parâmetros internacionais
de transparência e governança.
Esse direcionamento fomentou o mercado de compliance no
Brasil, abrindo vagas para os próprios procuradores, que viram a oportunidade
de deixar a carreira no setor público para assessorar empresas investigadas.
Beba
na fonte> Blog do Nassif
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