domingo, 26 de julho de 2020

MANDATO COLETIVO: UMA NOVA FORMA DE COMPOR UM GABINETE

Sem regra legal, candidaturas coletivas se espalham e viram opção da esquerda à direita

O modelo de mandato coletivo, em que a cadeira parlamentar é assumida por um grupo em vez de um indivíduo, inaugurado em 2016, ganha adeptos para a corrida eleitoral de outubro. Novas regras levaram dirigentes partidários, do PSOL ao DEM, a abraçar a iniciativa, que ainda não tem previsão legal, mas já é debatida por políticos de diferentes posições interessados em se lançar no pleito.

A partir deste ano, os partidos não poderão mais se coligar na disputa por cargos proporcionais, como o de vereador. Isso impede que legendas peguem carona em “puxadores de voto” de outros partidos, uma vez que a votação de cada sigla será contabilizada individualmente.

A mudança abriu espaço para maneiras alternativas de viabilizar nomes nas urnas, como as candidaturas coletivas. Ao juntar na mesma chapa pessoas com bases de votação distintas, o modelo condensa capital eleitoral de candidatos de diferentes territórios e perfis sociais. (Exame)

Politize debate a questão:


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