Sem regra legal,
candidaturas coletivas se espalham e viram opção da esquerda à direita
O modelo de mandato coletivo, em que a cadeira
parlamentar é assumida por um grupo em vez de um indivíduo, inaugurado em 2016,
ganha adeptos para a corrida eleitoral de outubro. Novas regras levaram
dirigentes partidários, do PSOL ao DEM, a abraçar a iniciativa, que ainda não
tem previsão legal, mas já é debatida por políticos de diferentes posições interessados
em se lançar no pleito.
A partir deste ano, os partidos não poderão mais se
coligar na disputa por cargos proporcionais, como o de vereador. Isso impede
que legendas peguem carona em “puxadores de voto” de outros partidos, uma vez
que a votação de cada sigla será contabilizada individualmente.
A mudança abriu espaço para maneiras alternativas de
viabilizar nomes nas urnas, como as candidaturas coletivas. Ao juntar na mesma
chapa pessoas com bases de votação distintas, o modelo condensa capital eleitoral
de candidatos de diferentes territórios e perfis sociais. (Exame)
Politize
debate a questão:
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