É estarrecedora a incapacidade da imprensa brasileira
de apurar informações.
Por Fernando Brito - Tijolaço
É estarrecedora a incapacidade da imprensa brasileira
de apurar informações.
Cai como um patinho na história do falso vazamento de dados pessoais de Jair Bolsonaro e de
seus filhos e, pior, no dificílimo inquérito para apurar o
terrível crime.
Ora, tudo o que foi “vazado” é público.
Quer saber o CPF do presidente, clique aqui.
Quer saber CNPJ da empresa que mantém com os filhos e a
ex-mulher, desde 2017, clique aqui.
Quer saber quais são os seus bens, ao menos os que
declarou à Justiça Eleitoral? É só clicar aqui.
No entanto, o Ministro da Justiça, André Mendonça
vocifera: “as investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na
Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas”.
Uau!
Qualquer sujeito que passe meia hora dando “googladas”
levanta tudo aquilo que, ao menos no que se noticia, foi “hackeado”.
Vazamento que se preza é de algo sigiloso, arranjem
algo que seja sigiloso, por favor e, se for, será levado a sério.
Do contrário fica a impressão de que isso é cortina de
fumaça, ao se colocarem como vítimas de um esquema cibernético no qual são eles
os verdadeiros criminosos?
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