A
prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro na casa do advogado
do senador pode esclarecer alguns dos escândalos que envolvem a família
Bolsonaro. Um deles é a rachadinha de Flávio que financiou prédios ilegais da
milícia no Rio.
UMA EMPRESA com
sede numa sobreloja sem identificação na Região dos Lagos do Rio de Janeiro é a
responsável por aplicativos usados por 7,1 milhões de alunos e professores de
São Paulo, Paraná, Amazonas e Pará para aulas à distância. A
empresa, pouco conhecida mesmo no meio em que atua, é ligada a
políticos bolsonaristas e a um acusado de participar de uma rede de
prostituição de menores de idade.
Contratados a toque de caixa por conta da pandemia, os
aplicativos têm problemas: apresentam defeitos de transmissão de som e imagem e
não funcionam em celulares mais antigos. Mais grave, entregam à IP.TV, a
empresa que os desenvolveu, uma série de dados pessoais de estudantes menores
de idade e seus professores. E, em um dos apps, os alunos são expostos
diretamente a mentiras e teorias da conspiração bolsonaristas.
A empresa, que em três meses saiu da obscuridade para
se tornar a principal fornecedora de tecnologia para aulas à distância da rede
estadual do país, entrou no negócio por acaso.
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