Empresa do responsável por intermediar venda
fraudulenta tem contrato de R$ 21,5 milhões no Pará e negócios em Goiás e Santa
Catarina, do governador Carlos Moisés, ao centro. Com a crise, os dois
secretários ao lado de Moisés caíram. Foto: Clovia Perozin/SDE
Por Fábio Bispo, Hyury Potter – Intercept Brasil
O EMPRESÁRIO que
intermediou a venda de 200 respiradores ao governo de Santa Catarina por R$ 33
milhões num negócio fraudulento tem contratos com o governo do Pará e
prefeituras catarinenses e de Goiás para fornecer vale-alimentação a estudantes
das redes públicas durante a pandemia de covid-19.
A fraude em Santa Catarina, denunciada por uma investigação exclusiva do Intercept,
detonou uma crise política que derrubou dois dos principais secretários do governo de Carlos
Moisés, do PSL, um bombeiro que se elegeu na esteira do bolsonarismo, e faz o
próprio governador balançar no cargo.
Como no caso dos respiradores, os contratos de
vale-alimentação foram fechados em caráter emergencial – isto é, sem licitação
– por causa da crise do novo coronavírus. Apenas no Pará, o negócio deve render
R$ 21,5 milhões em três meses.
MAIS NEGOCIOS SEM LICITAÇÃO
https://sarafoatomico.blogspot.com/2020/05/governo-rosenvaldozaga-compra-3000000.html
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