sexta-feira, 15 de maio de 2020

ESCÂNDALO DOS RESPIRADORES EM SC: SUSPEITOS TÊM CONTRATOS EM MAIS DOIS ESTADOS E USARAM EX-JOGADOR DA SELEÇÃO PARA FAZER NEGÓCIOS

Empresa do responsável por intermediar venda fraudulenta tem contrato de R$ 21,5 milhões no Pará e negócios em Goiás e Santa Catarina, do governador Carlos Moisés, ao centro. Com a crise, os dois secretários ao lado de Moisés caíram. Foto: Clovia Perozin/SDE

Por Fábio Bispo, Hyury Potter – Intercept Brasil

O EMPRESÁRIO que intermediou a venda de 200 respiradores ao governo de Santa Catarina por R$ 33 milhões num negócio fraudulento tem contratos com o governo do Pará e prefeituras catarinenses e de Goiás para fornecer vale-alimentação a estudantes das redes públicas durante a pandemia de covid-19.

A fraude em Santa Catarina, denunciada por uma investigação exclusiva do Intercept, detonou uma crise política que derrubou dois dos principais secretários do governo de Carlos Moisés, do PSL, um bombeiro que se elegeu na esteira do bolsonarismo, e faz o próprio governador balançar no cargo.

Como no caso dos respiradores, os contratos de vale-alimentação foram fechados em caráter emergencial – isto é, sem licitação – por causa da crise do novo coronavírus. Apenas no Pará, o negócio deve render R$ 21,5 milhões em três meses.


MAIS NEGOCIOS SEM LICITAÇÃO

https://sarafoatomico.blogspot.com/2020/05/governo-rosenvaldozaga-compra-3000000.html

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