Por Vitoria Regia da Silva
“No auge do desespero, pensei em arrancar o DIU
sozinha”. Desde 2016, Lorena* usa o Dispositivo Intrauterino como principal
método contraceptivo. Mas, em março deste ano, soube que ele havia se deslocado
e precisava ser retirado. Marcou então uma consulta com a única médica de seu
plano de saúde que faz o procedimento em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O
atendimento, porém, acabou desmarcado devido à pandemia do novo coronavírus.
Desde 8 de abril, todas as grávidas e mulheres no puerpério, período de 42 dias
após o parto, são consideradas pelo Ministério da Saúde como um grupo de risco para
a covid-19. Mas, embora evitar uma gestação tenha se tornado sinônimo de
proteger a saúde das mulheres durante a pandemia, elas vêm enfrentando um
obstáculo: a dificuldade de acesso a métodos e procedimentos contraceptivos no
SUS durante a crise.
Repórteres da Gênero e
Beba
na Fonte>The Intercept
Nenhum comentário:
Postar um comentário