quarta-feira, 22 de abril de 2020

Coronavírus: Serviços de saúde cortam contraceptivos quando mulheres mais precisam evitar gravidez


Por Vitoria Regia da Silva

“No auge do desespero, pensei em arrancar o DIU sozinha”. Desde 2016, Lorena* usa o Dispositivo Intrauterino como principal método contraceptivo. Mas, em março deste ano, soube que ele havia se deslocado e precisava ser retirado. Marcou então uma consulta com a única médica de seu plano de saúde que faz o procedimento em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O atendimento, porém, acabou desmarcado devido à pandemia do novo coronavírus.

Desde 8 de abril, todas as grávidas e mulheres no puerpério, período de 42 dias após o parto, são consideradas pelo Ministério da Saúde como um grupo de risco para a covid-19. Mas, embora evitar uma gestação tenha se tornado sinônimo de proteger a saúde das mulheres durante a pandemia, elas vêm enfrentando um obstáculo: a dificuldade de acesso a métodos e procedimentos contraceptivos no SUS durante a crise.

Repórteres da Gênero e

Beba na Fonte>The Intercept


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