quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

União, Governo do Estado, Cia Docas são condenados a pagar R$ 10 milhões por irregularidades trabalhistas no Porto de Imbituba

Qual a decisão do presidente do porto, da Scpar, do governador. Vão pagar ou recorrer? Politicamente como fica o Albert, a Adriana, candidata a prefeita do governador e outros funcionários das docas se não for pago o que devem a Imbituba?  

Justiça Federal do Trabalho condenou a União, o Governo de Santa Catarina e a Companhia Docas de Imbituba em R$ 10 milhões por irregularidades trabalhistas no Porto de Imbituba, no Sul do estado, e condenou por responsabilidade solidária o ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Leônidas Cristino, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e seu diretor, Pedro Brito, e a SC Par Porto de Imbituba e seu diretor, Luiz Rogério Pupo Gonçalves ao pagamento de 30.000,00 (trinta mil reais) para cada empregado do porto.

Sendo que os 10 milhões de reais devem ser destinados às instituições de cuidados de idosos em situação vulnerável, a projetos ambientais em defesa da baleia franca, a projetos de inclusão no trabalho de pessoas com deficiência, a projetos de aprendizagem profissional de adolescentes, todos de Imbituba, em parceria com  o Ministério Público do trabalho e o sindicato dos trabalhadores atingidos. O valor corresponde a indenizações por danos morais individuais e coletivos.

As Irregularidades – A mudança de administração causou a precarização das relações de trabalho, fazendo com que os trabalhadores ficassem sem receber os salários de dezembro de 2012, horas extras, a complementação de aposentadoria, a suspensão do plano de saúde e de gratificações de funções já incorporadas.

Houve ainda a redução do valor do adicional noturno, prática de assédio moral e a coação de empregados antigos para assinatura de contratos a prazo determinados e demissões.

Como frisava o procurador do Trabalho Sandro Eduardo Sardá,“É absolutamente lamentável que os réus somente se preocupem com a situação econômica e financeira da atividade portuária, demonstrando total desrespeito a dignidade daqueles que verdadeira construíram o Porto de Imbituba, que são os trabalhadores”.


Com informações do MP

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