Segundo
a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e um parecer da própria
procuradoria da ANM, requerimentos dentro de áreas de proteção integral deveriam
ser sumariamente indeferidos. Mas isso não está acontecendo – pelo contrário, o
número de pedidos cresceu sob Bolsonaro. Até 14 de novembro foram protocolados
40 registros, número mais alto nesse período nos últimos quatro anos.
Por Hyury Potter
A Vale, um ex-governador do
Amazonas e até um procurador da justiça do Rio têm algo em comum: todos estão
de olho nas riquezas da floresta amazônica. Mais precisamente no que pode ser
encontrado no subsolo de áreas que, por lei, devem permanecer intocadas.
Há 41 unidades federais de
proteção integral na Amazônia. Nelas, é proibido realizar qualquer
atividade econômica, até mesmo o plantio de novas espécies. Mas apenas dez,
menos de um quarto do total, não são alvo de pedidos formais de “atividade
minerária”. O Intercept se debruçou sobre os pedidos de
autorização feitos na Agência Nacional de Mineração, a ANM. E
encontrou 441 requerimentos para escavar regiões que deveriam ser
intocadas.
As UCs, como são conhecidas,
são reservas biológicas, estações ecológicas e parques nacionais criados para
preservar características específicas da floresta e, em especial, impedir o
avanço do desmatamento – o que até agora
Beba na Fonte> The Intercept
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