A decisão fere de morte a
aproximação do Porto/comunidade e joga 250 mil no ralo
O Porto de Imbituba investiu R$ 250 mil reais para
transferir e reformar a capela São Pedro, localizada dentro da área do porto, para
um local adequado que não comprometesse a segurança portuária, mas o diretor-presidente
Jamazi Alfredo Ziegler vira as costas para a
comunidade e fecha acesso ao publico contrariando o projeto licitado e já pago.
Segundo o projeto, a transferência da capela foi para restablecer
uma via de acesso da comunidade a um pequeno trecho da área portuária sem a
necessidade de credenciamento prévio, assim como requalificar o antigo Pórtico
de acesso ao Porto criando um novo referencial visual e turístico.
A decisão de Jamazi Ziegler impondo condições ao acesso
à capela fere de morte a aproximação do Porto e Comunidade já que impede o
resgate de antigas tradições como a passagem de procissões pelo Pórtico em
direção à rua de baixo como ocorreu por um século, visitas de devotos e
turistas.
Essas políticas de excluir a comunidade das decisões de
governo são típicas das gestões do PSL pelo Brasil e Santa Catarina não é
diferente.
O governo Moises foi fruto de uma aventura que surfou
na onda bolsonarista e a decisão do Porto confirma que disse o ex- Governador
Jorge Bornhausen em recente entrevista à Adjori:
“O
governador ganhou uma eleição que não esperava, não tinha se preparado para
isso. Não conhecia bem o Estado e os seus problemas. Não tinha intimidade com a
classe política. E não foi audacioso na composição das suas escolhas para o
governo. Fez uma equipe de colegas e amigos. E está aprendendo no curso do
mandato...”
Para complicar ainda mais a situação a prefeitura de
Imbituba, câmara de vereadores, ACIM e entidades religiosas se omitiram e não
intercederam junto ao Porto para manter a Capela aberta ao público e assim
contribuir com o desenvolvimento turístico religioso e as tradições de nossa
gente.
Estamos órfãos!
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