Por Alexandre Putti, na revista CartaCapital:
“Eu quero é botar meu bloco na rua. Gingar, pra dar e
vender.” Quando Sérgio Sampaio compôs essa música, em 1976, com alto teor
político embutido, não imaginou que quarenta e três anos depois o Carnaval se
tornaria, ele mesmo, um ato político.
Essa transformação da festa popular não surgiu agora. O Carnaval de rua vem ganhando força – não necessariamente política – nos últimos anos, principalmente nas grandes capitais. Em São Paulo, por exemplo, o aumento foi de mais de 60% em relação ao ano passado. Maior crescimento comparado com outras cidades.
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