36º Congresso dos Gideões
recebeu de R$ 300 mil do Governo de SC
36º Congresso dos Gideões realizado anualmente, no
Pavilhão dos Gideões, em Camboriú terá a possível presença do Deputado federal
de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL).
Até aí tudo certo! O problema é que as presenças
anunciadas no Congresso de um presidenciável e outros políticos que apoiam sua
candidatura não são éticas e extrapola o religioso podendo caracterizar
manipulação para fins político partidário.
MP e justiça eleitoral devem se movimentar para apurar
possível ilegalidade já que o evento recebeu dinheiro público - R$ 300 mil do
Governo do Estado de SC.
Leia matéria do NSC sobre o evento
Camboriú
recebe verba de R$ 300 mil do Governo do Estado
Por Dagmara Spautz, NSC
A Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte
enviou R$ 300 mil para a realização do 36º Congresso dos Gideões através do
Funturismo. A verba, todo ano, causa polêmica e confusão - afinal, trata-se de
um evento religioso.
A justificativa do Estado costuma ser a movimentação
turística que o congresso traz à cidade. Este ano, o público deverá ultrapassar
a marca dos 150 mil e os hoteis em Balneário Camboriú estão quase lotados. No
ano passado, Camboriú arrecadou R$ 500 mil com os alvarás dos vendedores
ambulantes.
O Congresso Internacional dos Gideões é realizado pela
igreja Assembleia de Deus e é um dos maiores eventos missionários do país. O
problema é que também está fortemente relacionado à política.
Não em essência, já que a ideia é sensibilizar os fiéis
sobre os movimentos missionários e de ajuda humanitária feitos pela igreja ao
redor do mundo. Mas os últimos anos, no Brasil, assistiram à entrada maciça de
religiosos na política _ _ em especial os evangélicos.
O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC), por
exemplo, é uma das atrações mais esperadas dos próximos dias. Ele falará ao
público no sábado à noite.
Seu ex-companheiro de partido, o polêmico pré-candidato
a presidente Jair Bolsonaro (PSL), também anunciou que vai aparecer no evento.
No fim das contas, o Estado ajuda a pagar pelo palanque
gratuito da bancada evangélica.
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