Paulo Victor Chagas - Agência Brasil
A exatos seis meses da eleição presidencial deste ano,
pelo menos 14 nomes já se colocaram publicamente na disputa. Mais uma
pré-candidatura deve ser oficializada nas próximas semanas, a do PSB, e outros
dois grandes partidos, PT e MDB, ainda não definiram seus quadros, apesar de
prometerem apresentar um candidato nos próximos meses aos eleitores. A decisão
final deve ser tomada até o início de agosto, quando termina o prazo para cada partido
definir as candidaturas nas convenções.
Dentre os concorrentes ao pleito, há ex-presidentes,
senadores, deputados, ex-ministros e até um ex-ministro do Supremo Tribunal
Federal.
Ciro Gomes - PDT
Pela terceira vez concorrendo ao posto mais alto do
Executivo, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes vai representar o PDT na disputa
presidencial. Ao anunciar o seu nome como pré-candidato na última quinta-feira
(8), o pedetista adotou um discurso contra as desigualdades e propondo um
“projeto de desenvolvimento” para o país.
“Não dá para falar sério em educação que emancipe, não
dá para falar sério em segurança que proteja e restaure a paz da família
brasileira sem ter compromisso sério para dizer de onde vem o dinheiro”, disse,
no ato de lançamento da pré-candidatura.
Ciro Ferreira Gomes tem 60 anos e é formado em Direito.
Ele foi governador do Ceará por dois mandatos, ministro da Fazenda no governo
de Itamar Franco e da Integração Nacional no primeiro mandato do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, ocupou a prefeitura de Fortaleza e o cargo de
deputado estadual. Em 1998 e 2002, ele foi candidato à Presidência, tendo
ficado em terceiro e quarto colocado, respectivamente.
Álvaro Dias - Podemos
O senador Álvaro Dias será o candidato do Podemos.
Eleito senador em 2014, pelo PSDB, Álvaro Dias migrou para o PV e, em julho do
ano passado, buscou o Podemos, antigo PTN. Com a candidatura do senador, a legenda
quer imprimir a bandeira da renovação da política e da participação direta do
povo nas decisões do país por meio de plataformas digitais.
“Nós temos que rediscutir a representação parlamentar.
Não somos senadores demais, deputados e vereadores demais? Está na hora de
reduzirmos o tamanho do Legislativo no país, tornando-o mais enxuto, econômico,
ágil e competente”, afirmou Dias, em entrevista concedida esta semana no
Congresso Nacional.
O político, de 73 anos, está no quarto mandato de
senador. De 1987 a 1991, foi governador do Paraná, à época pelo PMDB. Na década
de 1970, foi deputado federal por três legislaturas e, antes, foi vereador de
Londrina (PR) e deputado estadual no Paraná. Álvaro Dias é formado em História.
Fernando Collor - PTC
O senador e ex-presidente da República Fernando Collor
vai concorrer pelo PTC. Ele foi presidente da República entre 1990 e 1992,
quando sofreu impeachment e foi substituído pelo então vice-presidente Itamar
Franco. Foi o primeiro presidente a ser eleito pelo voto direto após o regime
militar (1964-1985).
Depois de ter os direitos políticos cassados, ele se
candidatou ao Senado em 2006, tendo sido eleito, e reconduzido ao cargo em
2014. Antes de ocupar a Presidência, o jornalista e bacharel em Ciências Econômicas,
formado pela Universidade Federal de Alagoas, foi governador de Alagoas (1986)
e deputado federal (1982).
Em discurso em fevereiro na tribuna do Senado, Fernando
Collor de Mello disse que sua pré-candidatura é a retomada de uma missão pelo
país. E afirmou que pretende alavancar novamente o país, mediante um novo
acordo com a sociedade. “Isso só será possível com planejamento e com sólido
programa social que seja tecnicamente recomendável, politicamente viável e
socialmente aceito”, destacou.
Geraldo Alckmin - PSDB
Após a desistência de outros quadros da sigla, o PSDB
oficializou, no último dia 20, a pré-candidatura do governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin. Esta será a segunda vez que ele disputará a vaga. Em dezembro
do ano passado, em uma movimentação para unir os demais quadros tucanos em
torno de sua candidatura, Alckmin foi eleito presidente nacional do PSDB.
Na entrevista coletiva em que anunciou a
pré-candidatura, Alckmin afirmou que irá destravar a economia e colocou como
prioridades a desburocratização, uma reforma tributária, retomar a agenda da
reforma da Previdência e reduzir os juros.
Geraldo Alckmin tem 65 anos, é formado em medicina e é
um quadro histórico do PSDB em São Paulo. Ele começou a carreira como vereador
em Pindamonhangaba, no interior do estado. Foi prefeito da cidade, deputado
estadual e deputado federal na Assembleia Nacional Constituinte.
Vice-governador de 1995 a 2001, ele assumiu a administração paulista após a
morte de Mário Covas, sendo reeleito em 2002. Disputou o Planalto em 2006,
quando foi derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no 2º turno.
Eleito em 2010 para mais um mandato à frente do governo de São Paulo, Alckmin
foi reeleito em 2014.
Guilherme Boulos - PSOL
Depois de uma consulta interna que contou com outros
três nomes, o PSOL decidiu lançar a pré-candidatura de Guilherme Boulos, líder
do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), após ele se filiar à sigla no
início do mês de março. Repetindo a estratégia das últimas eleições de apresentar
uma opção mais à esquerda que os demais partidos, o PSOL participará com
candidato próprio à corrida presidencial, que em 2010 e 2014 teve os nomes de
Plínio de Arruda Sampaio e Luciana Genro na disputa.
Segundo Boulos, é preciso levar a indignação dos
cidadãos para dentro da política. Como bandeiras de campanha, ele elencou o
combate aos privilégios do “andar de cima” da economia e a promoção de
plebiscitos e referendos de consulta à população sobre temas fundamentais. “Nós
queremos disputar o projeto de país. Não teremos uma candidatura apenas para
demarcar espaço dentro da esquerda brasileira. Vamos apresentar uma alternativa
real de projeto para o Brasil”, afirmou.
Um dos líderes do movimento pelo direito à moradia no
Brasil, Boulos ficou conhecido nacionalmente após as mobilizações contra a
realização da Copa do Mundo no país, em 2014. Como liderança do MTST, ele
organizou a ocupação de áreas urbanas, em especial no estado de São Paulo.
Formado em Filosofia e Psicologia, Boulos tem 35 anos.
Jair Bolsonaro - PSL
Deputado federal na sétima legislatura, Bolsonaro se
filiou ao PSL na última quarta-feira (7). Considerado polêmico por suas
bandeiras, Jair Bolsonaro defende a ampliação do acesso a armas e um Estado
cristão, além de criticar modelos de família, segundo ele, "não
tradicionais”, como casamento homossexual.
“Nós temos propósitos, projeto e tudo para começar a
mudar o Brasil. Nós somos de direita, respeitamos a família brasileira. Está na
Constituição que o casamento é entre homem e mulher e ponto final. Esse pessoal é o atraso, uma comprovação de
que eles não têm propostas e que a igualdade que eles pregam é na miséria”,
afirmou, durante o ato de filiação ao PSL. De acordo com o partido, ainda não
há uma data de lançamento oficial da pré-candidatura.
Nascido em Campinas, Jair Messias Bolsonaro tem 62
anos. Ele é formado em Educação Física e militar de carreira. Ele foi para a
reserva das Forças Armadas em 1988, após se envolver em atos de indisciplina e
ser eleito vereador pelo Rio de Janeiro. Desde 1991, assumiu uma cadeira na
Câmara dos Deputados. Foi eleito deputado em 2014 pelo PP, mas migrou para o
PSC.
João Amoêdo - Novo
Com 55 anos, João Amoêdo é o candidato pelo partido
Novo, que ajudou a fundar. Formado em engenharia e administração de empresas,
fez carreira como executivo do mercado financeiro.
Amoêdo foi um dos fundadores do Partido Novo, que teve
seu registro homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2015. A
disputa presidencial em 2018 será a primeira experiência política dele.
Entre as principais bandeiras de Amoêdo, assim como do
Partido Novo, estão a maior autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das
áreas de atuação do Estado, a diminuição da carga tributária e a melhoria na
qualidade dos serviços essenciais, como saúde, segurança e educação. "É
fácil acabar com a desigualdade, basta tornar todo mundo pobre. Ao combater a
desigualdade você não está preocupado em criar riqueza e crescer, você só está
preocupado em tornar todo mundo igual. O importante é acabar com a pobreza e
concentrar na educação básica de qualidade para todos", diz o candidato em
sua página oficial na internet.
José Maria Eymael - PSDC
Já o PSDC confirmou no último dia 15 de março a
pré-candidatura do seu presidente nacional, José Maria Eymael, que vai
concorrer pela quinta vez.
Além de fundador do PSDC, José Maria Eymael é advogado
e nasceu em Porto Alegre. Sua trajetória política começou na capital gaúcha,
onde foi um dos líderes da Juventude Operária Católica. Em 1962, filiou-se ao
Partido Democrata Cristão (PDC) e atuou como líder jovem do partido.
Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo. Em
1990, conquistou o segundo mandato na Câmara dos Deputados. Como parlamentar
federal, Eymael defendeu a manutenção da palavra Deus no preâmbulo da atual
Constituição Federal durante a Assembleia Constituinte, considerado um marco em
sua trajetória política.
Levy Fidelix - PRTB
Outro candidato recorrente ao pleito é o jornalista e
publicitário Levy Fidelix, representando o partido do qual é fundador: PRTB.
Abordando temas em defesa da família e dos “bons costumes”, ele buscará
aproveitar o momento de insatisfação dos brasileiros com a corrupção para se
dizer um candidato “ficha limpa”.
Fidelix concorreu ao cargo nas eleições de 2014, 2010 e
de 1994.
Antes de criar o PRTB, Fidelix participou da fundação
do Partido Liberal (PL), em 1986, quando se lançou na carreira política e disputou
uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. Depois, migrou para
o Partido Trabalhista Renovador (PTR), quando também concorreu a um mandato de
deputado federal, no início dos anos 90. Apresentador de televisão, professor
universitário e publicitário, Fidelix já concorreu três vezes à prefeitura da
capital paulista e duas vezes ao governo do estado.
Manuela D’Ávila - PCdoB
A deputada estadual do Rio Grande do Sul, Manuela
D'Ávila, será a candidata pelo PCdoB. A ex-deputada federal, por dois mandatos,
teve a pré-candidatura lançada pelo partido comunista em novembro do ano
passado. Esta é a primeira vez que o PCdoB lançará candidato próprio desde a
redemocratização de 1988. Um dos motes da campanha será o combate à crise e à
“ruptura democrática” que, segundo a legenda, o país vive.
“Trata-se de uma pré-candidatura que tem como algumas
de suas linhas programáticas mais gerais a retomada do crescimento econômico e
da industrialização; a defesa e ampliação dos direitos do povo, tão atacados
pelo atual governo; a reforma do Estado, de forma a torná-lo mais democrático e
capaz de induzir o desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do
trabalho”, escreveu a presidente nacional do partido, Luciana Santos, ao lançar
a candidatura de Manuela D'Ávila.
Manuela D'Ávila tem 37 anos e é formada em jornalismo.
Ela é filiada ao PCdoB desde 2001, quando ainda era do movimento estudantil. Em
2004, foi eleita a vereadora mais jovem de Porto Alegre. Dois anos depois, se
candidatou ao cargo de deputada federal pelo Rio Grande do Sul e se tornou a
mais votada do estado. Em 2008 e 2012, disputou a prefeitura da capital gaúcha,
mas ficou em terceiro e segundo lugar, respectivamente. Desde 2015, ocupa uma
vaga na Assembleia Legislativa do estado.
Marina Silva – Rede Sustentabilidade
A ex-senadora Marina Silva vai disputar a Presidência
pela terceira vez consecutiva. Integrante da sigla Rede Sustentabilidade,
Marina tem como plataforma a defesa da ética, do meio ambiente e do
desenvolvimento sustentável.
Ela é crítica do mecanismo da reeleição, que, segundo
ela, se tornou um “atraso” no país. “Sou pré-candidata à Presidência para unir
os brasileiros a favor do Brasil. Os governantes precisam fazer o que é melhor
para o país e não o que é melhor para se perpetuar no poder. Chega de pensar
apenas em interesses pessoais e partidários”, escreveu recentemente em seu
perfil do Facebook.
Marina Silva militou ao lado do líder ambientalista
Chico Mendes na década de 1980. Filiada ao PT, ela foi eleita vereadora de Rio
Branco e deputada estadual, antes de ocupar dois mandatos de senadora
representando o Acre. Por cinco anos, foi ministra do Meio Ambiente do governo
Lula e se desfiliou do PT um ano após deixar o cargo. Ela foi candidata ao
Planalto em 2010 pelo PV e, em 2014, assumiu a candidatura do PSB à Presidência
após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
Paulo Rabello de Castro - PSC
Até a semana passada no comando do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o economista Paulo Rabello de
Castro deixou o cargo para confirmar a disposição de disputar à Presidência.
Segundo o PSC, embora não tenha promovido um ato de lançamento, a legenda já
trabalha com a pré-candidatura como oficial. Desde fevereiro, ele participa de
eventos partidários pelo país junto ao presidente da sigla cristã, Pastor
Everaldo, que concorreu à Presidência no pleito de 2014.
As principais bandeiras do PSC são contra a
descriminalização das drogas e a legalização do aborto. “Temos uma sociedade
cujos valores morais estão completamente invertidos. Onde a arma na mão do
bandido é uma arma livre, mas a arma na sua mão é proibida. E eventualmente você
vai preso por portá-la. Quando o bom comportamento da família é zombado pelas
novelas pornográficas e toda pornografia é enaltecida, como preservar a família
nacional", disse, durante recente ato.
Doutor em economia pela Universidade de Chicago, Paulo
Rabello de Castro foi fundador da primeira empresa brasileira de classificação
de riscos de crédito, a SR Rating, criada em 1993. Autor de livros sobre a
economia e a agricultura brasileiras, o pré-candidato foi presidente do Lide
Economia, grupo de empresários que têm em comum a defesa da livre iniciativa.
Ele também coordenou o movimento Brasil Eficiente. Em 2016, foi indicado para a
presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
comandou a instituição de pesquisa por onze meses, até assumir a presidência do
BNDES, em maio do ano passado.
Rodrigo Maia - DEM
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ) é
o pré-candidato pelo DEM. Maia tem buscado ser uma alternativa de centro e, em
suas próprias palavras, “sem radicalismos”. Ele assumiu o comando da Câmara
após a queda de Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso pela Operação Lava Jato, e ganhou
mais protagonismo político pelo cargo que ocupa, já que é o responsável por
definir a pauta de projetos importantes, como a reforma da Previdência.
Segundo ele, a pauta da Câmara não será prejudicada
devido à sua candidatura ao Planalto. “A gente tem responsabilidade com o
Brasil, já deu demonstrações disso. O projeto político do DEM é legítimo e é
feito em outro momento e local, não tem problema nenhum disso”, afirmou.
Filho do ex-prefeito do Rio, César Maia, o político
está no quinto mandato como deputado federal. Em 2007, assumiu a presidência
nacional do DEM, após a reformulação do antigo PFL. Rodrigo Maia ingressou, mas
não chegou a concluir o curso de Economia. Foi secretário de Governo do
município do Rio de Janeiro no final da década de 1990, na gestão de Luiz Paulo
Conde, que à época era aliado de César Maia.
Vera Lúcia - PSTU
O PSTU, que nas últimas vezes concorreu com o candidato
José Maria de Almeida (Zé Maria), lançará uma chapa tendo a sindicalista Vera
Lúcia como candidata à Presidência.
Vera Lúcia, 50 anos, foi militante no PT e integrante
do grupo fundador do PSTU.
O vice na chapa é Hertz Dias, 47 anos, militante do movimento
negro.
MDB
Com a promessa de, pela primeira vez depois de 24 anos,
apresentar ao país um candidato à Presidência da República, o MDB ainda não
definiu oficialmente como formará a chapa para a disputa. Nesta semana, o
ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles se filiou à sigla.
No entanto, ao deixar o comando do Ministério da
Fazenda na sexta-feira (6), Meirelles não informou a qual cargo pretende
concorrer. Mas é cogitado como opção ao lado do presidente Michel Temer.
O presidente Michel Temer não descartou a possibilidade
de concorrer à reeleição. Nos últimos meses, o partido tem feito movimentos de
resgate à história da legenda, que tem mais de 50 anos. Foi com esse intuito
que mudou a sigla de PMDB para MDB. A decisão sobre a candidatura, porém, ainda
não está tomada.
PSB
Após a morte do ex-ministro e então presidente nacional
do partido, Eduardo Campos, em plena campanha eleitoral de 2014, o PSB passou
por dificuldades de identificação e falta de lideranças nos últimos anos. Nessa
sexta-feira (6), porém, a sigla recebeu a filiação do ex-ministro do Supremo
Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e tem nele a grande aposta de participar do
pleito deste ano.
Como membro da Suprema Corte de 2003 a 2014, Joaquim
Barbosa ganhou notoriedade durante o período em que foi relator do processo do
mensalão, que condenou políticos de diversos partidos pela compra de apoio
parlamentar nos primeiros anos de governo do PT. Antes, foi membro do
Ministério Público Federal, funcionário do Ministério da Saúde e do Itamaraty.
De acordo com o líder do PSB na Câmara, deputado Júlio
Delgado (MG), que tem participado das conversas com Barbosa, o nome dele fica
eleitoralmente viabilizado, embora ainda seja necessário construir sua
candidatura por todo o Brasil. “Ao se filiar, até pela viabilidade que já
mostra, eu acho que o nome dele já fica irreversível. Acho que ele é o
candidato capaz de unir o Brasil, tranquilizar, trazer a decência necessária
contra essa divisão de lados [que o país vive]”, disse à Agência Brasil.
PT
Depois de ganhar as últimas quatro eleições, o PT
anunciou a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas
dificilmente conseguirá lançá-lo à disputa. Lula foi preso nesse sábado (7)
para cumprimento da pena de 12 anos e 1 mês de prisão.
Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF4) a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro. Embora o cenário seja desfavorável, aliados defendem que
Lula recorra ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em busca de uma autorização
para se candidatar, já que a Lei da Ficha Limpa prevê a impugnação das
candidaturas de políticos condenados em segundo grau da Justiça.
Outros nomes cotados dentro do partido são do
ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o do ex-prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad, além de optar por apoiar a candidatura de outro partido da esquerda.
Prazos
De acordo com a legislação, os partidos políticos devem
promover convenções nacionais com seus filiados entre 20 de julho e 5 de agosto
para que oficializem as candidaturas. A data final para registro das
candidaturas pelos partidos políticos na
Justiça Eleitoral é 15 de agosto.
Um comentário:
Aposto muito na candidatura de Meirelles,que venha para continuar nos ajudando!
Postar um comentário