terça-feira, 12 de setembro de 2017

Reforma do Mercado Público de Laguna se arrasta por suspeita de irregularidades

Repasse dos recursos foi suspenso por suspeita de irregularidade nos dois últimos projetos e é investigado pela Polícia Federal


O Jornal Notisul conta como anda os entraves na reforma do mercado público de Laguna que se arrasta por irregularidades nos recursos captados do BNDES e segue sem prazo para retomada

Obra no Mercado Público segue sem prazo de retomada

Prefeitura tenta atender exigências do BNDES para obter repasse dos recursos.

Por Notisul

Ainda não há previsão para a retomada das obras de restauro do Mercado Público de Laguna. Na semana passada, representantes da prefeitura estiveram na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, para tratar das pendências que precisam ser solucionadas antes da continuidade dos trabalhos.

O presidente da Fundação Lagunense de Cultura, Márcio José Rodrigues Filho, avaliou como positiva a sua primeira conversa com a equipe do BNDES. A obra no Mercado Público faz parte de um pacote que inclui os projetos museográficos e museológicos do Museu Histórico Anita Garibaldi e Memorial Tordesilhas.

Como há suspeita de irregularidade nesses dois últimos projetos, o repasse dos recursos foi suspenso, levando à interrupção do restauro no mercado há meses.

“Os projetos foram readequados, mas o BNDES impôs condições”, afirma Rodrigues Filho. A suspeita de irregularidade é investigada pela Polícia Federal. Em paralelo, a prefeitura anunciou a abertura de processos administrativos também para apurar o caso. Com a secretaria de Planejamento, será feita uma avaliação da obra para levantar o que já foi feito e o que ainda precisa ser executado.

Também será criado um grupo de trabalho para analisar os projetos e responder aos questionamentos do BNDES. “Estamos buscando soluções técnicas, e não nenhum atalho”, diz o presidente da fundação.

A Magapavi, empresa responsável pela obra, pediu a quebra do contrato em maio. A ordem de serviço foi assinada em abril de 2014 e o prazo contratual, que por enquanto está suspenso, é de 36 meses. No total, serão investidos R$ 3.779.742,16.

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