quinta-feira, 10 de agosto de 2017

População se mobiliza contra aumento de 10% no preço na passagem de ônibus

Serviço ruim da concessionária, ônibus sucateados, linhas e horários reduzidos, abrigos vergonhosos, fora de padrão e muitas vezes  inexistentes 

A possibilidade de reajuste da tarifa dos ônibus de Imbituba, foco de uma reunião realizada nessa terça-feira na prefeitura com representantes da empresa Santo Anjo, concessionária do serviço na cidade, o poder executivo e legislativo, tem gerado polêmica entre os usuários do transporte público.

Os passageiros reclamam que o valor pago não compensa o serviço ruim prestado pela empresa Santo Anjo.  Segundo usuários as tarifas são absurdas, os ônibus sucateados, linhas reduzidas, poucos horários, abrigos vergonhosos muitas vezes  inexistentes e fora de padrão e  ainda possuem a cara de pau de querer aumentar o preço das passagens.

A intenção da Empresa Santo Anjo é aumentar o valor da tarifa em torno de 10% e ainda solicita a isenção do Imposto Sobre Serviço (ISS), com o intuito de amenizar o impacto no novo preço. As passagens consideradas de linhas curtas passariam a custar R$ 4,00 e as de linha longas R$ 4,40.

O presidente da comissão especial de transportes da Câmara, vereador Gilberto Pereira, o Beto do Zé Neide, questionou o levantamento apresentado e pediu um prazo ao prefeito de 90 dias, para a comissão realizar estudo paralelo e também ouvir a comunidade e outras empresas relacionadas ao transporte...

O prefeito Rosenvaldo Junior, disse que um estudo de impacto financeiro será realizado pela comissão de transportes da Câmara de Vereadores.

Reuniões estranhas

No mês de maio a Prefeitura fez uma série de reuniões nos bairros discutindo o com a comunidade o transporte coletivo da cidade. Nessas reuniões participavam a prefeitura através das sdrs, a empresa Santo Anjo e comunidade.

O absurdo acontecia em algumas destas reuniões onde muitas vezes era o representante da Empresa Santo Anjo que falava pela prefeitura em fragrante inversão de valores, apesar do alerta de moradores que questionaram a mistura do público com o privado.

A bagunça foi tanta nestas reuniões que agora a prefeitura e câmara  pretendem fazer novos estudos, dizem eles com a participação da comunidade e dentro de 90 dias apresentar relatório.

Cabe à população se mobilizar e só aceitar aumentos se houver melhorias na qualidade dos serviços.


Com Notisul

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