Serviço
ruim da concessionária, ônibus sucateados, linhas e horários reduzidos, abrigos
vergonhosos, fora de padrão e muitas vezes
inexistentes
A possibilidade de reajuste da tarifa dos ônibus de Imbituba,
foco de uma reunião realizada nessa
terça-feira na prefeitura com representantes da empresa Santo Anjo, concessionária
do serviço na cidade, o poder executivo e legislativo, tem gerado polêmica
entre os usuários do transporte público.
Os passageiros reclamam que o valor pago não compensa o
serviço ruim prestado pela empresa Santo Anjo. Segundo usuários as tarifas são absurdas,
os ônibus sucateados, linhas reduzidas, poucos horários, abrigos vergonhosos
muitas vezes inexistentes e fora de
padrão e ainda possuem a cara de pau de
querer aumentar o preço das passagens.
A intenção da Empresa Santo Anjo é aumentar o valor da
tarifa em torno de 10% e ainda solicita a isenção do Imposto Sobre Serviço
(ISS), com o intuito de amenizar o impacto no novo preço. As passagens
consideradas de linhas curtas passariam a custar R$ 4,00 e as de linha longas
R$ 4,40.
O presidente da comissão especial de transportes da Câmara,
vereador Gilberto Pereira, o Beto do Zé Neide, questionou o levantamento
apresentado e pediu um prazo ao prefeito de 90 dias, para a comissão realizar
estudo paralelo e também ouvir a comunidade e outras empresas relacionadas ao
transporte...
O prefeito Rosenvaldo Junior, disse que um estudo de impacto
financeiro será realizado pela comissão de transportes da Câmara de Vereadores.
Reuniões
estranhas
No mês de maio a Prefeitura fez uma série de reuniões nos
bairros discutindo o com a comunidade o transporte coletivo da cidade. Nessas
reuniões participavam a prefeitura através das sdrs, a empresa Santo Anjo e
comunidade.
O absurdo acontecia em algumas destas reuniões onde muitas
vezes era o representante da Empresa Santo Anjo que falava pela prefeitura em fragrante
inversão de valores, apesar do alerta de moradores que questionaram a mistura
do público com o privado.
A bagunça foi tanta nestas reuniões que agora a prefeitura e
câmara pretendem fazer novos estudos,
dizem eles com a participação da comunidade e dentro de 90 dias apresentar
relatório.
Cabe à população se mobilizar e só aceitar aumentos se
houver melhorias na qualidade dos serviços.
Com Notisul
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