quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Poder de prefeituras esvaziam papel de vereadores

Câmara Municipal de Imbituba, a mais cara da Amurel, maioria dos vereadores apoiam os interesses do executivo municipal

Os 68.544 vereadores eleitos por cerca de 140 milhões de eleitores em 5.568 municípios tem a tarefa de fiscalizar as prefeituras municipais, além de criar e modificar leis restritas às cidades.

Cabe a eles verificar de forma permanente, a gestão e as ações do prefeito, além de fiscalizar, elaborar leis e controlar as contas públicas, por exemplo, como o dinheiro público é aplicado e criar ou alterar o plano diretor de ocupação urbana de sua cidade. Mas geralmente não é isso que acontece. 

Primeiro pelo fato de muitas prefeituras cooptarem os vereadores por meio da distribuição de cargos na administração local e do uso do dinheiro público.

Segundo fator, relacionado e influenciado pelo primeiro, é a falta de cultura política do eleitorado, que não acompanha o trabalho dos vereadores depois de empossados.


Transparência Brasil
“A função das câmaras de Vereadores foi esvaziada. Os vereadores não cumprem seu papel, não fiscalizam. Quem legisla, de fato, é o Poder Executivo.
Segundo Cláudio Abramo, da Transparência Brasil, as prefeituras não têm importância nenhuma para o eleitor. “Os prefeitos ‘compram’ suas bases por meio da distribuição de cargos”, lamenta.


De acordo com o  site Transparência Brasil, o custo de funcionamento do Poder Legislativo no Brasil (câmaras de Vereadores, assembleias legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal) é, em média, R$ 115,27 por ano para cada um dos brasileiros que moram nas capitais. 

O valor varia de cidade em cidade

A Câmara de Vereadores mais cara por habitante na região da Amurel, neste primeiro semestre de 2017 é a de Imbituba, sul de SC, que está no topo do ranking, com gasto de R$ 71.277,45.

Baixe a cartilha da CGU e fique de olho na atuação dos vereadores de seu município! http://www.cgu.gov.br/cartilhavereadores


Com Agência Brasil

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