Na esteira ativista do Observatório Social de São José, cidadãos e cidadãs da cidade de Imbituba se reuniram e decidiram protocolar denúncia sobre possíveis indícios de irregularidades e ilegalidades praticados na pavimentação com lajotas de várias vias
públicas na cidade.
Entre os pontos questionados está a paralisação dessas
obras iniciada com recursos de emendas parlamentares em 2016 e falta de
fiscalização na qualidade das lajotas usadas.
Como os órgãos de controle do município se omitiram a fiscalização
será exercida pela comunidade que tem o Observatório Social de São José como
exemplo.
O Observatório Social de São José, um dos mais
ativos do país, contribui para a melhoria da gestão pública, atua em
favor da transparência e da qualidade na aplicação dos recursos públicos,
utilizando metodologia apropriada para o monitoramento das atividades do
Executivo e do Legislativo Municipal, acrescido de ações de educação fiscal.
Leia a ação inédita do Observatório Social de São José
junto ao TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Ação
questiona espessura do asfalto aplicado por prefeitura de São José
Foi protocolada hoje (29), no Tribunal de Contas do
Estado, denúncia sobre indícios de diversas irregularidades e ilegalidades
praticados pelo Governo Municipal de São José na pavimentação asfáltica de vias
públicas na cidade.
Entre os pontos questionados, destacam-se a falta de
fiscalização da espessura do asfalto; a omissão de exigir da construtora a
correção de vícios e defeitos que afetam a solidez e segurança da pavimentação;
a não disponibilização de informações sobre as vias asfaltadas, como contratos,
memorais, relatórios, que permitam o exercício do controle social pelo cidadão;
e, ainda, o descumprimento reiterado da lei de acesso à informação.
Como exemplo, foram citadas irregularidades na
pavimentação da rua Rudolpho Jacob Schaeffer, no bairro Nossa Senhora do
Rosário, que apresentou esfarelamentos, fissuras e panelas (buraco) poucos
meses após a conclusão, em março de 2016, em decorrência espessura da camada asfáltica
de “um dedo”, isto é, 02 (dois) centímetros.
Requereu-se, na denúncia, que a Corte de Contas
catarinense instaure uma Tomada de Contas Especial, caso confirmadas ficar
comprovado que foi aplicada a pavimentação asfáltica em espessura inferior à
prevista na licitação e no contrato e se é o Governo Municipal que está pagando
a manutenção, quando deveria ser a empresa responsável pela obra.
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