Assessor do governador
Colombo é o pivô do inquérito
Em março de 2016 o Jornalista Sérgio Rubim escreveu em
seu blog (CangaBlog) o artigo - “Lava
Jato: PF pega assessor do governador Colombo”. A matéria, que
transcreveremos abaixo, deixa claro o porquê do recente pedido da Procuradoria Geral
da República para investigar o Governador de Santa Catarina Raimundo Colombo.
Hoje, click RBS estampa que o Pivô do inquérito sobre
Raimundo Colombo é ex-advogado do PSD que ganha R$ 10 mil na Casa Civil de nome André Agostini Moreno. Sim! Ele mesmo
que CANGA BLOG se refere no artigo.
Como bem disse Sergio Rubin “Vai ser um estrago”.
Leia matéria completa:
Lava
Jato: PF pega assessor do governador Colombo
Por Sérgio Rubin, no CangaBlog
Não foi só o ex-presidente Lula que se apavorou com a
deflagração da Operação Xepa - a 26º da Lava Jato - desencadeada hoje cedo pela
Polícia Federal.
Em Santa
Catarina o susto também foi grande. Mais precisamente no Centro Administrativo,
no gabinete do governador Raimundo Colombo.
Lula,
casualmente, estava hospedado no hotel invadido pela PF, em Brasília, mas não
era o foco da operação policial. Dizem que "saiu com o rabo que era um
pincel".
Já em
Florianópolis, o foco era o advogado André Agostini Moreno, personagem próximo,
e bem próximo, do governador Raimundo Colombo. Agostini foi conduzido
coercitivamente até a sede da PF, em Florianópolis, para tirar algumas dúvidas
dos investigadores.
Não sabia
O governo
catarinense foi rápido no gatilho e, em nota, confirmou que André Moreno ocupa
cargo comissionado no governo, como consultor, mas que desconhece qualquer
relação sua com a empreiteira Odebrecht.
Mula
As
desconfianças da polícia é de que André Agostini seria uma espécie de
"mula" - intermediário - de dinheiro de propina entre a Odebrecht e
"alguém" do governo, que ainda está sendo investigado.
Situação tensa
A situação
periclitante de André Agostini, acaba respingando no governador Raimundo
Colombo pela proximidade. Por quê? O advogado André Agostini tem relação
estreita com o governador de longa data.
Trabalhou na
Prefeitura de Lages quando o atual governador era prefeito da cidade.
Hoje, André é
"consultor" do governo, chefe de Gabinete do Deinfra, já foi advogado
de Raimundo Colombo naquele imbróglio do terreno alagado da nova penitenciária
(Rodobens) na Palhoça além de participar da direção do comitê financeiro de
Colombo, nas duas campanhas de governador.
Curiosidade
A curiosidade
dos policiais federais é para quem foi o dinheiro que a Odebrecht distribuiu em
Santa Catarina, cujo receptor para posterior distribuição foi o advogado André
Agostini Moreno. André não é acusado de prática delituosa, mas simplesmente de
ser o intermediário entre o dinheiro da Odecrecht e o destinatário final.
UM MILHÃO
Conforme a PF,
André Agostini recebeu R$ 1 milhão em espécie no dia 23 de outubro de 2014 (ano
da eleição estadual).
O dinheiro
possivelmente serviu para pagar gastos eleitorais, coisa bastante comum nestas
épocas. Quando saiu a bufunfa, haviam se passado apenas duas semanas da eleição
para governador, deputado estadual, federal e senador da república.
A curiosidade
agora não é da PF, mas de nós leitores e eleitores: Será que André Agostini
entregou os nomes dos destinatários da grana da Odebrecht?
Vai ser um estrago!
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