A notícia é
do Buzzfeed (!) e foi em seguida confirmada pela Globo, de onde tirei o texto
abaixo.
Miguel do Rosário em seu Blog
Presidente teria negociado repasse de R$ 10
milhões com Marcelo Odebrecht no Jaburu
BRASÍLIA — O ex-vice-presidente de Relações
Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho denunciou a entrega de dinheiro
em espécie no escritório do advogado José Yunes, um dos conselheiros mais próximos
do presidente Michel Temer, durante a campanha eleitoral de 2014.
As cifras
fariam parte de um repasse de R$ 10 milhões que Temer teria negociado com
ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, numa reunião no Palácio do
Jaburu, em maio de 2014, dois meses depois depois do início da Operação
Lava-Jato.
Não vou entrar na onda da esquerda burra, que abana o
rabinho a cada vez que sai uma delação contra o adversário político.
Acho tudo isso uma palhaçada, e todos esses
procuradores e juízes que estão embarcando nessa loucura é que deveriam estar
presos.
Sou absolutamente contra a delação premiada. É uma
excrescência completa, porque confere aos meganhas responsáveis por conduzir a
delação um inconcebível poder de chantagem, distorção e manipulação.
Para a mídia aliada ao judiciário, a delação premiada é
mais uma ferramenta de chantagem e manipulação da agenda política.
O grande erro de Dilma foi a companhia de José Eduardo
Cardozo e ceder à agenda da corrupção. O resultado foi um aumento desmesurado
da corrupção, transferida agora para o judiciário, e do autoritarismo.
A lei da delação premiada jamais poderia ter sido
proposta ou sancionada, sem uma discussão ampla com os juristas do campo
progressista.
Se o Brasil quiser voltar a se desenvolver, tem de instituir
punição a procuradores e juízes que abusam de seu poder, cancelar a lei de
delação premiada e ampliar a proteção a gestores públicos.
Não será possível a ninguém governar, em nenhum
município, estado ou união dessa maneira.
Enquanto o Brasil se liquefaz, os empregos desaparecem,
e a fome volta ao assolar as famílias mais pobres, a agenda única da mídia
continua sendo a última delação da Lava Jato ou as últimas violências do
Judiciário.
Ninguém mais discute infra-estrutura, combate à
pobreza, retomada do desenvolvimento.
Os rentistas ficam mais ricos, a Globo ganha mais
dinheiro do governo, Michel Temer recebe prêmio da Istoé, enquanto procuradores
e juízes posam de herois prendendo prefeitos, governadores, empreiteiros.
Qualquer função privada ou pública que tenha qualquer
relação com o desenvolvimento, a política ou o emprego é criminalizada.
Donos de banco, barões da mídia, juízes justiceiros e
procuradores bandidos seguem intocáveis.
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