Cidades, como Armazém, Laguna, Pescaria Brava e Imbituba,
não tiveram avaliação no ranking
Onze
prefeituras da região da Amurel estão em situação fiscal considerada difícil ou
crítica. Os dados foram analisados com base no Índice Firjan de Gestão Fiscal
(IFGF), realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro e divulgada
na sexta-feira. Dos municípios examinados na região, apenas três obtiveram a
classificação com conceito de boa gestão.
Para
entender a classificação, o IFGF tem uma leitura dos resultados bastante
simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1,
melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. Ainda na leitura, os
municípios são classificados em quatro conceitos: A (Gestão de Excelência) com
pontuação superior a 0,8; B (Boa Gestão) com pontuação entre 0,6 e 0,8; C
(Gestão em Dificuldade) com pontuação entre 0,4 e 0,6 e conceito D (Gestão
Crítica) com pontuação inferior a 0,4.
Ao todo,
segundo a pesquisa, foram analisados 277 dos 295 municípios de Santa Catarina.
No ranking da regional, em que foram analisados os 18 municípios da região da
Amurel, Santa Rosa de Lima aparece com a pior pontuação e está com “Gestão
Crítica”, seguido de Capivari de Baixo, Braço do Norte, Sangão e Grão-Pará.
Com “Gestão
em Dificuldade”, Jaguaruna, Imaruí, Tubarão, Rio Fortuna, Pedras Grandes e
Gravatal. Já as cidades de São Ludgero, São Martinho e Treze de Maio estão
classificadas com “Boa Gestão” pelo IFGF. As demais cidades, como Armazém,
Laguna, Pescaria Brava e Imbituba, não tiveram avaliação no ranking.
Composto por
cinco indicadores – receita própria, gastos com pessoal, investimentos,
liquidez e custo da dívida –, o IFGF tem uma metodologia que permite tanto
comparação relativa quanto absoluta, isto é, o índice não se restringe a uma
fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é
possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um
ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora
relativa dos demais.
Para
entender o que significa a avaliação, a classificação mostra como está a
situação do município e de que maneira os gestores são analisados quanto a sua
responsabilidade administrativa. Isso possibilita maior aprimoramento da gestão
fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores
públicos quanto à alocação dos recursos.
O percentual
de prefeituras que tiveram situação fiscal difícil ou crítica em 2015 atingiu
72% do território de SC. Apesar desses resultados, Santa Catarina está à frente
da maior parte dos Estados do país.
fonte diário do sul
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