sábado, 30 de julho de 2016

Onze prefeituras da região apresentam números negativos sobre gestão fiscal

Cidades, como Armazém, Laguna, Pescaria Brava e Imbituba, não tiveram avaliação no ranking

Onze prefeituras da região da Amurel estão em situação fiscal considerada difícil ou crítica. Os dados foram analisados com base no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), realizada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro e divulgada na sexta-feira. Dos municípios examinados na região, apenas três obtiveram a classificação com conceito de boa gestão.

Para entender a classificação, o IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. Ainda na leitura, os municípios são classificados em quatro conceitos: A (Gestão de Excelência) com pontuação superior a 0,8; B (Boa Gestão) com pontuação entre 0,6 e 0,8; C (Gestão em Dificuldade) com pontuação entre 0,4 e 0,6 e conceito D (Gestão Crítica) com pontuação inferior a 0,4.

Ao todo, segundo a pesquisa, foram analisados 277 dos 295 municípios de Santa Catarina. No ranking da regional, em que foram analisados os 18 municípios da região da Amurel, Santa Rosa de Lima aparece com a pior pontuação e está com “Gestão Crítica”, seguido de Capivari de Baixo, Braço do Norte, Sangão e Grão-Pará.

Com “Gestão em Dificuldade”, Jaguaruna, Imaruí, Tubarão, Rio Fortuna, Pedras Grandes e Gravatal. Já as cidades de São Ludgero, São Martinho e Treze de Maio estão classificadas com “Boa Gestão” pelo IFGF. As demais cidades, como Armazém, Laguna, Pescaria Brava e Imbituba, não tiveram avaliação no ranking.

Composto por cinco indicadores – receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida –, o IFGF tem uma metodologia que permite tanto comparação relativa quanto absoluta, isto é, o índice não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais.

Para entender o que significa a avaliação, a classificação mostra como está a situação do município e de que maneira os gestores são analisados quanto a sua responsabilidade administrativa. Isso possibilita maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos.

O percentual de prefeituras que tiveram situação fiscal difícil ou crítica em 2015 atingiu 72% do território de SC. Apesar desses resultados, Santa Catarina está à frente da maior parte dos Estados do país.

fonte diário do sul

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