Terminal
Pesqueiro Público de Laguna (TPPL)
Do Diário do Sul
A manhã de
ontem marcou um importante avanço na etapa da reformulação do Terminal
Pesqueiro Público de Laguna (TPPL). O convênio entre a Companhia Docas do
Estado de São Paulo (Codesp) e a prefeitura da Cidade Juliana foi assinado e o
projeto é transformar o terminal em referência nacional. O acordo permite que a
prefeitura economize mais de R$ 150 mil ao ano em aluguéis com o uso da
Casa-Sede. Outro ponto é o destaque previsto com as melhorias no terminal,
responsável por aproximadamente 40% da receita no município.
“É um
presente sem tamanho para a cidade. Ter a garantia do Alex, presidente da
Codesp, de que o terminal irá funcionar 100% é reconfortante. Vamos trabalhar
juntos para concretizar os planos de tornar este terminal em uma referência
nacional no ramo pesqueiro”, garante o prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos,
ao citar o aniversário de 340 de Laguna, esta semana.
Um dos
fatores importantes apontados por José Alex Botelho de Oliva, presidente da
Codesp, é a geração de empregos diretos com a terceirização de empresas dentro
do terminal. “Estamos gerando 200 empregos diretos no município com contratos
de empresas locais que atuam no terminal”, pontua José.
O primeiro
passo da diretoria da Codesp para o terminal foi retomar o funcionamento da
fábrica de gelo, o fornecimento de óleo diesel para as embarcações e a descarga
do pescado com duas esteiras. A fábrica tem a capacidade de produzir 80
toneladas de gelo diariamente e a licitação de uma nova máquina irá permitir
dobrar a produção.
O projeto
agora caminha no sentido da ampliação do terminal e dragagem do canal para que
embarcações maiores também utilizem o espaço. A ideia é aumentar mais 300
metros de cais de atracação e realizar o aprofundamento do canal da Barra da
Lagoa. Há também a intenção de construir uma segunda fábrica de gelo, diante da
demanda que é esperada. A previsão é de que os trabalhos iniciem em 2017.
O projeto
elaborado pela Codesp prevê, como primeiro grande desafio, a ocupação da área
do terminal. São mais de 9 mil m². Dentro desse espaço existem cerca de 25
lotes que serão ocupados por indústrias do ramo pesqueiro. Essa ocupação será
feita por meio de licitações com o apoio do município e de deputados locais.
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